Loura que abastecia flutuantes do Tarumã de LSD e ecstasy está solta e não tem data para julgamento

O casal Rossana e Vinícius é acusado de comandar a distribuição de droga em raves e flutuantes e continua preso

Presa em flagrante com um grupo criminoso que abastecia de drogas sintéticas – ecstasy e LSD -, além de maconha tipo skunk, os flutuantes e festas raves do Tarumã, zona Oeste, Rossana Kessia Passos da Silva, 33, ainda não tem data para julgamento do seu processo por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Ela foi presa em flagrante em março de 2016 com o namorado Vinícius Gomes Clementino, 27, que foi apontado como responsável por trazer de Florianópolis as drogas. Também foram detidos Klinger de Paula Fortes, 27; Lucas Mateus de Souza Cruz, 18; Emanuel Vítor de Souza Vieira, 26; e Carlos Eduardo Gomes Pontes Filho.

Liberdade provisória

Todos cumpriram pena até o ano passado, quando foram colocados em liberdade provisória durante um mutirão carcerário realizado após a crise do sistema prisional no início de 2017.

Segundo informações obtidas na pauta de julgamento do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o processo já está pronto, com os memoriais e alegações finais, devendo ser julgado em breve. Antes será enviado ao promotor e seguirá então concluso para sentença.

O processo é da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (2ª Vecute), tendo como parte interessada ainda a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

O caso

Uma grande quantidade de droga sintética, incluindo 1.000 comprimidos de ecstasy e uma cartela de LSD com 500 unidades, além de 15 kg de maconha, foram apreendidos com o grupo no dia 11 de março de 2016, uma sexta-feira.

A quadrilha abastecia raves e flutuantes no Tarumã com entorpecentes. As prisões foram feitas desde o Tarumã até a Cachoeirinha, passando por condomínios de luxo, como o Turim. A quadrilha foi caindo como pedras de dominó.

No mesmo dia, a juíza do plantão criminal, Careen Aguiar Fernandes, e a representante do Ministério Público Estadual (MPE), promotora Maria Eunice Lopes de Lucena Bittencourt, consideraram legais todos os procedimentos policiais que levaram às prisões, que foram transformadas de flagrantes para preventivas.

O casal

Vinícius e a loira Rossana comandavam um grupo animado, que se esbaldava em passeios de lancha, com muita música e animação, além de, segundo a polícia, distribuir a droga.

Rossana tinha farto material fotográfico e em vídeo, divulgado nas redes sociais, malhando em academias e passeando de lancha, sempre exibindo o corpo.

Barões

Na época, a ação foi executada por policiais da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop) e das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam).

Os detidos eram chamados de “barões da droga” e que atendiam também jovens em jet sky pelos rios e lanchas de luxo.

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