Juíza considera atos legais e acusados de abastecer flutuantes e raves do Tarumã permanecem presos. Veja a decisão

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Foram presos Vinícius Gomes Clementino, 26; Rossana Kessia Passos da Silva, 32; Síria Karoline Souza Ribeiro, 25; Klinger de Paula Fortes, 27; Milena Lizandra de Souza Alves, 23; Lucas Mateus de Souza Cruz, 18; Emanuel Vítor de Souza Vieira, 26; e Carlos Eduardo Gomes Pontes Filho. Milena e Síria foram liberadas porque confessaram ter presenciado a comercialização de drogas, mas demonstraram não participar. Fotos: Polícia Civil/ SSP/ Divulgação

A juíza do plantão criminal deste fim de semana, Careen Aguiar Fernandes, e a representante do Ministério Público Estadual (MPE), promotora Maria Eunice Lopes de Lucena Bittencourt, consideraram legais todos os procedimentos policiais que levaram às prisões de oito pessoas, na tarde-noite desta sexta-feira (11/03). Todos são acusados de comandar e participar de quadrilha responsável pelo abastecimento de drogas nas raves e flutuantes do lago do Tarumã, em Manaus.

Careen Aguiar também transformou todas as prisões em preventivas, isto é, com prazo mais longo para que os inquéritos sejam concluídos e a promotoria possa denunciar os envolvidos à Justiça, tornando-os formalmente réus. Eles foram presos com cerca de mil pílulas de ecstasy, uma cartela de LSD com cerca de 500 unidades e 15kg de skunk, a maconha refinada em laboratório para aumentar o poder alucinógeno. A droga vinha de Florianópolis (SC) e era trazida por Vinícius Gomes Clementino, 26, que está entre os presos.

Um dos acusados chegou a dizer que sofreu agressões dos policiais, mas, sem qualquer marca no corpo, não foi sequer levado em consideração. “Eles não levaram nem um ‘tabefe’. Achavam que iam ser liberados facilmente e, quando a polícia chegou, todos deram rapidamente as informações pedidas”, afirmou um dos policiais que participaram da operação.

A lavratura do flagrante, feita no 1º Departamento Integrado de Polícia (DIP), varou a madrugada e só terminou bem tarde. O trabalho conseguiu o objetivo e a audiência de custódia não promoveu a liberdade dos acusados, como eles esperavam, apesar das tentativas de pessoas influentes, cujos nomes não foram revelados, para soltá-los, ainda durante o flagrante.

Veja abaixo a decisão da juíza relativa a Vinícius Gomes Clementino Bondade, apontado como o responsável por trazer as drogas de Florianópolis:custodiacustodia2custodia3

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1 comentário

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  1. marco furtado disse:

    “Tentativas de pessoas influentes para soltá-los”. Engraçado, os nomes não são revelados por conveniência? Ou é segredo de Estado?