Arthur cobra promessas não cumpridas por Amazonino e rompimento prefeito-governador é iminente

Rompimento prefeito-governador é iminente

Rompimento prefeito-governador é iminente e um dos sinais é que Arthur Virgílio está nas ruas, acenando com ritmo de campanha

O prefeito Arthur Virgílio e o governador Amazonino Mendes, definitivamente, não marcharão juntos no pleito 2018. Arthur cobrou, há dias, o repasse de R$ 100 milhões que Amazonino havia acertado antes da eleição. Agora apoia cobrança do deputado estadual Serafim Correa (PSB), que também é advogado tributarista. Quer o Governo do Estado devolvendo R$ 700 milhões que foram subtraídos do ICMS de Manaus, entre 2005 e 2008. É o sinal que faltava para mostrar que o prefeito perdeu a paciência com as promessas não cumpridas por Amazonino.

Triste sina a de Manaus.

 

José Melo

O ex-governador José Melo prometeu R$ 110 milhões para obras de infraestrutura na capital. Era o sonhado dinheiro do asfalto. Em mais de quatro anos de administração não repassou nada. Foram nove meses herdados de Omar, mais três anos e meses antes da cassação. Arthur rompeu com ele, entre outras coisas, por conta disso.

Melo fez mais, após a reeleição do prefeito. Depois de “enrolar” meses a fio, de uma hora para outra, cancelou o subsídio do transporte coletivo da capital. Era uma sinuca de bico. Avaliou que o prefeito jamais toparia arcar com a impopularidade de criar uma tarifa real, sem subsídios. Isso e mais a negativa do repasse prometido, de R$ 110 milhões, deixaria a Prefeitura de pires na mão. E político nessa situação ajoelha, mendiga, implora, se humilha, dependente de quem tem a grana. Arthur, já rompido, topou majorar a tarifa, em troca de manter as condições mínimas de sobrevivência econômica de Manaus.

 

Amazonino Mendes

Em 2017, diante das incertezas da eleição suplementar, o prefeito recolheu de Amazonino a promessa de ajuda reparadora. Ainda na reunião da troca do pijama pela candidatura, o Negão prometeu que repassaria R$ 100 milhões após a posse. Tinha dinheiro em caixa. Herdou R$ 300 milhões, limpinhos, em empréstimos e outros realizáveis, estocados nos cofres estaduais. Mas esqueceu o prometido, logo após sentar na cadeira.

Triste sina a de Manaus.

O Amazonas tem entre R$ 15 bilhões e R$ 18 bilhões de orçamento anuais. Manaus, com R$ 4 bilhões de orçamento/ano, contabiliza metade da população de todo o Estado. Os problemas são tão grandes que parecem insolúveis.

É mais do que justo que governos estaduais ajudem a Capital-Estado. Até porque nada tem sido feito no interior. São oito anos perdidos, amargurados em falta de recursos, com drenagem explodindo em artérias fundamentais, como ocorre na Djalma Batista. Acossado por implicância de Lula e Dilma e inoperância de Melo e Amazonino, Arthur Virgílio arrasta a Prefeitura na raça. Só teve pequena trégua nos últimos meses da gestão Omar Aziz.

Como reverter a qualidade de vida, numa cidade sem dinheiro para novas obras?

Note-se que a Prefeitura de Manaus resolveu o gargalo do trânsito na entrada do aeroporto. Asfaltou as ruas da chamada zona nevrálgica, as avenidas principais. Conseguiu recordes no fechamento de crateras da Torquato Tapajós, Ceasa, Henrique Martins e Pará, entre outras. Enfrentou e repeliu as epidemias de dengue e chikungunya. Quando chegou a hora das vias dos bairros e becos da periferia faltou o dinheiro que viria do Estado.

 

Rompimento prefeito-governador é iminente, com solução direta

Arthur Virgílio, é quase certo!, buscará desta vez uma parceria mais confiável. Rompeu com Melo, Eduardo Braga e agora Amazonino pelo abandono de Manaus.

Só não vê quem não quer. Vem aí mais uma ação para tentar reverter o que foi perdido por falta de dinheiro na gestão da Capital-Estado. O rompimento Arthur-Amazonino agora é questão de tempo.

Veja abaixo o post em que Arthur cobra os R$ 700 milhões não repassados por Amazonino. E o vídeo de cobrança idêntica feito por Serafim Corrêa:

“Quem ama a cidade de Manaus sabe que nosso município precisa de investimentos. Uma cidade complexa como a nossa não pode ver dívidas sendo arrastadas ao longo dos anos, prejudicando o investimento em projetos importantes para os manauaras.

O deputado Serafim Corrêa, que já administrou nossa cidade, sabe disso e dignamente fez um pleito muito inteligente e pertinente ao Governo do Estado. Isto ocorreu em novembro de 2017 e até agora Manaus ainda espera que a dívida de R$ 700 milhões referentes ao ICMS que foi retirado de Manaus no período de 2005 a 2008 seja ressarcida ao cofre municipal.”

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