Rebecca confirmada. Amazonino e Braga fora. Prefeito agora estuda quem apoiar

O jogo de xadrez que vai definir o prefeito de Manaus, a partir do ano que vem, está afunilando. Quase todos os peões estão deixando o tabuleiro e até peças grandes, como as duas rainhas, em termos de votos, o atual prefeito Amazonino Mendes e o senador Eduardo Braga, estão fora da partida.

Rebecca Garcia (PP), com o apoio do governador Omar Aziz e, talvez, do próprio Braga, torna-se um nome forte. O ex-senador Arthur Virgílio, por outro lado, correndo por fora e buscando alianças formais e informais, também vai se fortalecendo. A última notícia é que ele pode obter o apoio do próprio Amazonino.

O milenar xadrez guarda semelhanças com a vida. Um peão, em fim de jogo, quando projetado (momento em que chega à primeira casa do adversário), pode ser transformado em rainha, que é a peça mais poderosa da partida, cujo objetivo é proteger o rei.

Calado nos últimos meses, o ex-prefeito Serafim Corrêa aguarda os passos dos adversários para definir a própria vida. Ele nunca apoiou ninguém em 2º turno e aposta pesado no 1º Turno. Tem um patamar de votos em torno de 25% a 27% do eleitorado da capital e aposta nisso para se manter competitivo.

As próximas jogadas serão nas convenções. O prazo final é 30 de junho, mas os partidos podem criar “comissões eleitorais” e deixar para esta o encaminhamento dos nomes ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). O PCdoB, por exemplo, embora tenha decidido apoiar Rebecca Garcia – o pai dela, Francisco Garcia, virou suplente de Vanessa Grazziotin para o Senado na última hora, debaixo de muita pressão –, vai por este caminho.

Esse quadro parece consolidado. Só muda se alguém der um pontapé no tabuleiro.

O dia 5 de julho é a data final da entrega dos nomes ao TRE-AM. Daí é só correr para o xeque-mate. Ou seja, a eleição.

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