Garimpo ilegal e lixão ameaçam meio ambiente em Japurá, no Amazonas

Garimpo ilegal e lixão ameaçam meio ambiente em Japurá, no Amazonas

O Analista Ambiental e Superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, fez uma publicação para alertar sobre a criação de um lixão a céu aberto (Reprodução/Instagram)

O Analista Ambiental e Superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, fez uma publicação nas redes sociais nesta terça-feira (20), para alertar sobre a criação de um lixão a céu aberto e os riscos do garimpo ilegal no município de Japurá, distante a 743 km de Manaus.

Na avaliação dele, a alta renda per capta do município, advinda em grande parte do garimpo ilegal, não se reverte em melhorias ambientais. “Temos a situação de ausência de gestão dos resíduos o que provocou o surgimento do lixão à céu aberto; e sociais como a violência, exploração do trabalhador, IDH de 0,522, baixo se comparado com outras municípios da região, crianças fora da escola e saúde precária”, disse.

Segundo ele, os municípios pequenos geram mais resíduos orgânicos que poderia ser revertido em favor da agricultura familiar, através da compostagem. “Isso viria a ajudar até na alimentação saudável das crianças nas escolas”, defende.

Segundo o Analista Ambiental, o lixão de Japurá é “espraiado”, distribuído por várias pequenas áreas e no vídeo publicado por ele, pode se observar muitas sacolas plásticas. Um problema comum nos municípios do Amazonas.

“Fazer a correta gestão dos resíduos não deveria ser um problema. A solução já existe na literatura e exemplos pelo mundo. No Brasil, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos nos apresentou a Gestão Integrada”, disse.

A questão dos lixões têm sido objeto de denúncias do supervisor há mais de um mês. Já foram publicadas situações dos lixões de Parintins, Tefé e Autazes.

 

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *