Pagode do Coronel, na Praça 14, é lacrado por decisão judicial

Pagode do Coronel, na Praça 14, é lacrado por decisão judicial

Pagode do Coronel, na Praça 14, é lacrado por decisão judicial, após diversas notificações por poluição sonora e ambiental. Fotos: Divulgação

Depois de sucessivas ações de fiscalização realizadas em atendimento a denúncias de poluição sonora, um bar que funcionava como casa de pagode e shows, na avenida Japurá, na Praça 14, foi lacrado por decisão judicial.

A ação ocorreu na tarde da última quarta-feira (8), e foi realizada por fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), da Prefeitura de Manaus.

Pagode do Coronel

O fechamento ocorreu em cumprimento à determinação do juiz Adalberto Carim Antonio, titular da Vara Especializada do Meio Ambiente (Vema).

A decisão interlocutória é referente à ação civil pública movida pela 53ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, exigindo o fechamento do estabelecimento.

Lacrado

Desde 2013, a referida casa de show recebe ações de fiscalização feitas pelo órgão ambiental, já tendo sido alvo de multas, apreensões de equipamentos e interdições para uso de som, que eram descumpridas.

O estabelecimento não possui licenciamento ambiental para funcionar como casa de show e vinha causando transtornos à vizinhança em função do potencial poluidor, ao longo desses anos.

De acordo com a decisão judicial, o estabelecimento deve permanecer com interdição total das atividades desenvolvidas pelo responsável até a efetiva regularização e obtenção de licença municipal de operação, sob a pena de multa diária no valor de R$ 500.

Fiscalização ambiental

De acordo com o diretor de Fiscalização da Semmas, Eneas Gonçalves, o cumprimento da decisão judicial foi realizado conforme a determinação do juiz da Vema e reforçou o trabalho desenvolvido pela fiscalização ambiental.

“Vamos estender o procedimento aos demais estabelecimentos que insistem em agir da mesma forma, desobedecendo as determinações administrativas do órgão ambiental”, afirmou Eneas Gonçalves.

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