BARBÁRIE Preso é morto linchado por população revoltada em Borba. Delegacia foi invadida, quebrada e suspeito teve corpo incendiado. Veja vídeo e fotos

Populares invadiram delegacia, tiraram suspeito e o mataram linchado. Depois colocaram fogo no corpo. Fotos: Divulgação

Populares revoltados com o assassinato brutal da adolescente Patriciane Barros dos Santos, 14, encontrada com 16 facadas pelo corpo na madrugada do da 4, em Borba (distante 151 quilômetros de Manaus), fizeram justiça com as próprias mãos neste domingo (8).

No início da noite o suspeito do homicídio se entregou na delegacia e a população invadiu o local, depredando toda a unidade e ameaçando incendiar tudo caso o acusado não fosse entregue. Há registro de PMs feridos na ocorrência, mas sem detalhes.

Feridos

Policiais militares ficaram feridos durante a invasão e o ataque. O suspeito foi retirado da delegacia e morto por linchamento. Moradores no final ainda colocaram fogo no corpo.

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O caso

A adolescente Patriciane Barros dos Santos, 14, foi assassinada com 16 facadas pelo corpo na madrugada do dia 4 de julho. O corpo da jovem foi encontrado no quintal de uma casa, em Borba (distante 151 quilômetros de Manaus).

A residência onde estava o corpo é de um pastor evangélico, pai do principal suspeito do crime, identificado como Gabriel Lima Cardoso, 18, que está foragido.

Denúncia

A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar no Município. Os policiais chegaram ao local após denúncia informando que havia uma mulher morta no local, no bairro Bela Vista.

Patriciane ainda chegou a ser levada para o hospital, onde foi constatado seu óbito. A maioria das perfurações de arma branca foi feita nas costas, peito, nuca e braços da vítima. A faca estava cravada no corpo.

Filho de pastor

Gabriel é filho do pastor onde a jovem foi encontrada. Policiais da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) realizaram várias buscas pela cidade à procura do suspeito.

As buscas devem ser estendidas para cidades nos arredores, incluindo Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã e Autazes. O caso é investigado pela 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP).

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