Bumbás de Parintins disputam atenção do Ministério Público Estadual em torno de julgamento do Festival

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Reunião da diretoria do Garantido com promotores de Justiça para pedir que ajudem a evitar nova fraude no julgamento do Festival de Parintins

Sexta-feira (12/02), em Parintins, os promotores André Seffair, Leda Mara Albuquerque e Vicente Borges reuniram com a diretoria do Garantido, à frente o presidente Adelson Albuquerque. O Caprichoso queixa-se de não ter sido convidado. Chegou a emitir nota lembrando declarações do presidente Joilto Azedo sobre a importância do Ministério Público Estadual (MPE) na moralização do Festival de Parintins. Resumo da ópera: o Garantido quer evitar derrota como a do ano passado, quando o Caprichoso não apresentou um item e tirou nota 10, entre outras coisas, além de uma conversa, vazada com antecedência, ter anunciado o resultado da festa. Os promotores prometeram intervir. Ou moraliza ou, com as burras do Governo do Estado fechadas e dependente de patrocínio privado, o Festival continuará sendo golpeado por quem, sem qualquer compromisso com ética, moral ou bons costumes, visa apenas a bolada que recebe para cometer esse crime contra a cultura popular.

 

Simples

A solução para resolver a fraude no julgamento do Festival de Parintins é simples. Basta banir, inapelavelmente, as figuras carimbadas que manipulam resultados. O problema é que quando um solta o outro pega e, pior!, ganha a disputa. E comemora. Enquanto ninguém sair algemado de Parintins, o negócio da fraude continuará prosperando.

 

Não corre

Durante a reunião do Garantido com os promotores alguém parece ter dito algo que deixou no ar a impressão de que a diretoria do bumbá estivesse disposta até a não participar do Festival, caso não obtivesse garantias de lisura. O presidente Adelson Albuquerque emitiu nota afirmando que o bumbá não fará isso. Escreveu que “o Garantido não foge e não fugirá da luta nunca”. Ou seja, não vai correr.

 

Ritta Bernardino

O destino da fortuna do empresário-advogado Ritta Bernardino, expressa em hotéis, como o Ariaú Jungle Towers, em Iranduba, e o Mônaco, em Manaus, além de outros em Fortaleza (CE), Miami (EUA) e Lisboa (POR), depende da perícia médica encomendada pelo juiz Luís Cláudio Chaves, da 4ª Vara de Família. Ele tem também terrenos contados às centenas. Os filhos, de dois casamentos e de relacionamentos extraconjugais, se engalfinham entre si e com a atual companheira dele pela administração desses bens.

 

Ariaú abandonado

O Ariaú Towers, enquanto isso, vai de mal a pior.

 

Recurso de Melo

Chegou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) o recurso do governador José Melo, na forma de embargos declaratórios, contra a cassação do mandato dele. Conforme este portal adiantou, mira a operação da Polícia Federal que apreendeu recibos e dinheiro no escritório de Nair Queiroz Blair. Quer reformar a decisão de cassação.

 

Julgamento

O julgamento dos embargos pode acontecer a qualquer momento, mas, como há muitas alegações (formalmente “pedidos de esclarecimento”) no recurso, o TRE-AM deve levar pelo menos 15 dias para julgar. Detalhe é que a corte não precisa ter a mesma formação do julgamento do processo em si. A juíza federal Jaiza Fraxe, por exemplo, segunda suplente e que proferiu o voto mais duro, dificilmente estará lá, sendo substituída pela primeira suplente, Marília Gurgel Rocha de Paiva e Sales. O pleno precisa apenas estar completo, com sete membros.

 

Sai a TV analógica

Começou nesta segunda (15/02) o desmonte da TV analógica no Brasil. Até o fim do mês todas as TVs desse tipo em Rio Verde (GO) terão que ser desligadas. Depois vem o resto do País. Ficarão apenas as digitais, com a promessa das autoridades de distribuir 100% de decodificadores.

 

Olha já!

A expressão, bem parintinense, significa algo como “que absurdo!”. A Azul Linhas Aéreas está proibindo o transporte de piracuí de bodó nas suas aeronaves. Na cabine ou no porão. Alega que a iguaria amazônica tem potencial explosivo. Olha já! A bobagem é exclusiva dessa companhia. A cabocada vai começar a fazer panavueiro nos guichês. Pode esperar.

 

Aedes aegypti

Enquanto coleguinhas insistem em falar AE, quando Felix Valois nos ensina que a pronúncia correta do nome do mosquito, do latim, é EDES EGYPTI, uma cena entra para a antologia da campanha contra a praga. Trata-se de foto de Euzivaldo Queiroz, estampada na primeira página de A Crítica de domingo (14/02): homens do Exército catam potenciais criadouros, enquanto um morador, sem camisa, observa com as mãos nas cinturas. O mosquito, que tem voo curto, ataca em raio de 5km, ou seja, pune primeiro quem cria as condições para a proliferação dele. Ou todos tiramos as mãos da cintura e a colocamos no trabalho de combate ou esse mosquito vai inviabilizar nossas próximas gerações.

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Foto de Euzivaldo Queiroz, na primeira página de A Crítica, mostrando morador que simboliza as mãos na cintura de todos nós, que precisamos lutar contra a praga do mosquito

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