Empresário Nathan Xavier de Albuquerque, que morreu de infarto no Rio, teve a dimensão de IB Sabbá e JG de Araújo

O inventor do motor rabeta, cada vez mais popular na locomoção do caboclo, um dos participantes da elaboração do Decreto Lei 288, que criou a Zona Franca de Manaus, dono da Moto Importadora, sócio da Moto Honda e do Novotel, entre outras mais de 20 empresas, fomentador de 20 mil empregos na cidade da década de 1970 faleceu aos 90 anos (nasceu a 6 de agosto de 1922), dia 1º de janeiro, no Rio de Janeiro, onde morava desde 1984. “Soube hoje que o Nathan Xavier de Albuquerque faleceu dia 1º. Estou abismado. Não houve nenhuma repercussão em Manaus”, dizia um perplexo advogado Felix Valois Coelho, sexta-feira (03/01).

Felix tem razão. Nathan esteve para o período moderno como IB Sabbá, o fundador da Refinaria de Manaus, e JG de Araújo, o homem que dominou da borracha ao comércio, passando pela pecuária, transformando-se em mecenas das artes – o cineasta Silvino Santos veio para cá contratado por ele – do Amazonas de seu tempo. “Acho que ele foi até maior que os dois porque dominou os segmentos da indústria e do comércio. A Moto Importadora só não vendia armarinho, mas chegou a vender até aeronaves”, afirma Geraldo Dantas Araújo Filho, 56 anos, cujo pai, Geraldo Dantas, foi sócio de Nathan por 40 anos, até 1982.

Visionário, autodidata, Nathan Xavier de Albuquerque falava e escrevia em inglês, francês, japonês, italiano e alemão. Estudou formalmente apenas até o antigo curso ginasial, mas escreveu modelos de motores para os seus barcos, fazia cálculos complexos e estabeleceu, na Moto Importadora, um manual detalhado de procedimentos que se tornou uma espécie de matriz dos ISOs hoje em voga. Seu irmão, ainda vivo, é o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Xavier de Albuquerque, o “Xavico”.

A esposa dele, Mundita Xavier de Albuquerque, irmã do ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) João de Mendonça Furtado, morreu há dois meses. O empresário, outra vez, se acabrunhou, até o infarto fatal do dia 1º.

Nathan, enfim, participou de tantos momentos importantes que, a seguir, fazemos uma pequena lista de alguns dos mais relevantes:

 

Zona Franca de Manaus

Quando o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco e o ministro da Economia Roberto Campos estavam gestando o Decreto-Lei 288, a matriz da Zona Franca de Manaus, que seria editado em fevereiro de 1967, ele reunia empresários amazonenses para discutir os termos do documento, no balneário da Ponte da Bolívia, então um ponto muito afastado da cidade, em busca de discrição. E foi um dos principais fomentadores do Decreto, que discutiu em diversas audiências com o presidente da República e seu famoso ministro.

 

Indústrias

“As multinacionais, no começo da Zona Franca, tinham muito receio de entrar aqui, sem um sócio que conhecesse o local e dividisse as responsabilidades da operação. Foi assim que a Mitsubishi se associou com Leo Cris, da Evadin; a Toshiba com Affonso Brandão, da Semp; e a Honda com a Moto Importadora, recebendo o nome de Moto Honda”, explica o economista Rodemarck Castelo Branco, que também conheceu Nathan.

As sociedades se estabeleceram com mais de 20 empresas. Além da Moto Honda havia a Hévea da Amazônia, que depois virou Multibras e Masa da Amazônia, o Novotel, a Seiko e a CrowCorn, entre tantas outras. “Ele saiu do comércio e entrou em ramos mais complexos, como os de motocicletas, componentes, hotel e alta tecnologia. Foi o primeiro empresário local a compreender o significado e o alcance da Zona Franca”, acrescenta Rodemarck.

 

Motor rabeta

Lá pelos anos 1930 ou 1940, Nathan, segundo Geraldinho Dantas, pegou um motor estacionário e colocou eixo e hélice nele, usando-o para movimentar as pequenas canoas dos ribeirinhos. Estava inventado o motor rabeta, hoje amplamente difundido entre os ribeirinhos. “O mesmo motor servia como bomba d’água, gerador e para moer a mandioca, tirando o tucupi, a goma e os outros produtos”, conta Geraldo. Era parte do envolvimento do empresário com o caboclo, que ele conhecia de perto devido à paixão pelas pescarias.

O rabeta acelerou a locomoção do ribeirinho, que antes sofria tendo só o remo como alternativa de propulsão, e, além de tudo, é barato, consome pouquíssimo combustível e pode ser usado em qualquer filete d’água, ajudando a enfrentar as secas severas da região. Ainda hoje, passados mais de 70 anos, o modelo permanece o mesmo criado por Nathan.

 

Moto Importadora

O Grupo Moto Importadora se desenvolveu em todos os segmentos do comércio com as lojas Credilar. Vendia material elétrico, de construção, joias, roupas, material de cozinha, eletroeletrônico, fotográfico e relógios, tendo na vitrine marcas luxuosas, como Audemars Piquet e Patek Philippe, ainda hoje difíceis de encontrar em Manaus. “O grupo vendia até aeronave”, diz Geraldo.

Entrou no ramo de automóvel, como dono da Imesa, revendedor da Ford, empresa comprada do (governador) Gilberto Mestrinho, que transformou na maior revendedora de automóveis do Norte do País. As instalações ocupavam o quarteirão que fica em frente ao hospital Eduardo Ribeiro e ao Hemoam, próximo ao estádio Vivaldo Lima.

A Moto Importadora tinha 28 lojas de departamento. A Credilar Teatro, na esquina da Eduardo Ribeiro com José Clemente, foi projetada pelo arquiteto Severiano Porto e recebeu diversos prêmios nacionais de arquitetura. O prédio, gigantesco, todo em madeira de lei, com cada peça identificada, foi descaracterizado pela Caixa Econômica Federal, que tem uma agência no local. Todas as lojas do grupo tinham acima de 3 mil metros quadrados.

No auge, a empresa ofereceu 15 mil empregos. Na vertente da construção civil, o Departamento de Engenharia (Denge), contratava mais 5 mil diaristas. Numa época em que não havia tanta insegurança, a Moto Importadora criou sua segurança própria, com mais de 500 homens, comandados por vários coronéis da PM aposentados, conhecidos pelo uniforme de calça azul escuro e camisa azul claro.

 

Informatização

Hoje, qualquer empresa que se queira considerar minimamente moderna precisa de informatização. A Moto Importadora foi pioneira nisso também. Nathan adquiriu um gigantesco computador IBM System/360 (S/360), altíssima tecnologia para o final da década de 1960, do tamanho de uma sala, com mais de 10 metros de comprimento. Era o único do Amazonas e um dos raros do Brasil.

 

Terminal pesqueiro

Fundou a Friopesca. Manaus ainda hoje discute a instalação de um terminal pesqueiro. Essa empresa, estabelecida sobre uma balsa de madeira e outra de ferro, conseguia receber e armazenar grandes quantidades de pescado, acoplada a uma fábrica de gelo.

A balsa de madeira afundou e Nathan construiu, na área onde hoje existe a avenida Manaus Moderna, em frente à Ilha de Monte Cristo, que lhe pertencia, uma balsa de concreto, que existe até hoje, com 30 metros de largura, 30 de comprimento e 14 de altura. “Essa balsa talvez seja a única de concreto que flutua (risos). Eu a comprei, mas acabei por desativá-la quando os criatórios de peixe tomaram conta do mercado”, conta Geraldo Dantas.

 

Guaraná Baré

Comprou a fábrica de guaraná Baré, que transformou na Cervejaria Amazonas (Cerman), fabricante da cerveja Skol, que depois se tornou Antarctica e hoje é a Ambev. Foi, na época, a fábrica de refrigerantes mais moderna do Brasil. Desde a lavagem da garrafa, ao processo de enchimento com gás, xarope e líquido, até o selo com o rótulo, tudo era automático, mesmo o momento em que as garrafas entravam nas grades. A distribuição era feita para todo o interior, por barcos, exceção de Itacoatiara e Manacapuru, que recebiam os produtos pelas então ainda mais precárias estradas AM-010 e AM-070.

Fez uma fábrica de gás que atendia à fábrica Baré e aos concorrentes. Concorria com os guaranás Luzeia, Andrade e Magistral, fazendo do Baré o líder do mercado. Vendia mais que a Coca-Cola, quando a fábrica da empresa se instalou em Manaus.

 

Barcos

Apaixonado por pescarias, Nathan era também apaixonado por barcos. O barco Niel, nome que era uma homenagem ao filho dele, Nathaniel, sobre quem falaremos a seguir, construído no início dos anos 1970, media 27 metros, era todo de madeira e tinha dois motores fabricados sob desenho dele. A embarcação tinha um moderno processo de filtragem que tornava a água do rio potável, num tempo em que ninguém ainda falava em ecologia.

 

ISO 9000

A Moto Importadora tinha um livro com Normas e Diretrizes de Serviço (NDS). “A rádio peão chamava de ‘Nem Deus Sabe’. Ele determinava como atender o caboclo, que trazia o motor para consertar, explicando o orçamento do serviço, o aviso para a pessoa do preço, envio para a oficina e devolução. Tinha um capítulo de ‘entrega de mercadoria’, onde estava detalhado até o manuseio de uma caixa de louça, uma geladeira ou uma TV”, revela Geraldo Dantas.

A padronização de serviço virou uma mania na década de 1990 sob a sigla ISO. Nathan foi um pioneiro também nesse aspecto. Só faltou criar o nome.

 

Morte de Nathaniel

“O ‘seo’ Nathan morreu com o filho”, afirma o empresário Belmiro Vianez Filho, amigo pessoal de Nathaniel Lemos Xavier de Albuquerque, o Niel, piloto de avião, filho mais velho de Nathan e parceiro em seus negócios.

Nathaniel tinha a própria aeronave, que usava para transportar turistas. No dia 29 de agosto de 1976 tinha um voo marcado com um grupo deles e saiu de casa às 6h. Ao dobrar a esquina da Torquato Tapajós, em direção ao aeroporto Eduardo Gomes, o moderno Maverick que dirigia foi atingido em cheio por um caminhão que vinha pela estrada. Morreu na hora.

Nathan, desde aquele dia, nunca mais foi o mesmo. Ainda assim, imerso na tristeza, os negócios não pararam. No dia 1º de setembro daquele ano ocorreu a inauguração da Moto Honda e surgiram outros grandes empreendimentos, como a parceria com os franceses do Novotel. “Ele se recolheu do mundo e se voltou só para o trabalho. Continuou ganhando muito dinheiro e desenvolvendo projetos”, diz Dantas.

A partir de 1982, quando desfez a sociedade com Geraldo Dantas, o pai, Nathan fechou loja a loja, vendeu cada indústria e mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1984. Não ficou devendo nada à cidade. Vinha a Manaus incógnito, a partir daí, para pescar com o ex-sócio e Valdomiro Lustosa, até os anos 90.

No Rio, fundou a Moto Participações e Negócios Ltda. De seu escritório, na rua Visconde de Pirajá, 547, 8º andar, em Ipanema, passou a acompanhar o movimento das bolsas, onde era grande investidor. Aplicou também parte do capital na construção de galpões, cujos alugueis garantiam uma polpuda renda. Várias fontes disseram ao blog que ele estava mais rico ao falecer, dono de uma fortuna avaliada em bilhões.

Obtive o telefone do trabalho de Nathan Xavier de Albuquerque, trabalhando no jornal “O Estado do Amazonas” e depois no “Amazonas em Tempo”. Recebi a missão de entrevistá-lo. Liguei, fui atendido, conversamos longamente. Estava lúcido, tranquilo e muito cortês. Mas não aceitou dar entrevista. “Meu filho, me sinto muito honrado pela distinção que você me faz, mas optei por não dar entrevistas, embora tenha muitas saudades de tudo no Amazonas”, disse-me.

O único herdeiro, Anchises Furtado Xavier de Albuquerque, o Kiko, que mora em Miami (EUA), recebeu as condolências do governador Omar Aziz. “Vamos homenagear seu pai, em breve, em uma obra do Governo do Estado”, disse o governador.

 

Livros

Nathan desenvolveu o hobby de escrever livros, a maioria poemas falando da saudade do filho. E procurou ser solidário com quem passou por drama semelhante. Valéria Pellon, cujo filho, Felipe, sofreu lesões cerebrais por negligência médica, no parto, em 2007, e viveu em estado vegetativo até 2010, criou um blog para compartilhar a dor. “Minha vida com meu marido Leonardo foi atropelada por uma grande injustiça”, diz, na abertura da publicação. A secretária de Nathan, Priscilla Captivo, escreveu o seguinte comentário, num dos posts:

“Bom dia Sra. Valéria,

Meu nome é Priscilla Captivo, sou de Ipanema RJ e estou entrando em contato a pedido do meu patrão Sr. Nathan Xavier de Albuquerque. Através da nota da Missa de 7º Dia de seu filho Felipe Pellon Leite publicada no jornal, que tivemos a informação. O Sr. Nathan costuma enviar para as famílias que perderam seus filhos, um livro composto por poemas que ele próprio escreveu, como uma forma de consolo, pois também sofreu a perda de seu filho e sabe o tamanho de sua dor.

Portanto, peço a Sra. que me envie um endereço para correspondência para que possamos enviar um exemplar sem qualquer custo, é uma forma de presenteá-la. Este é um assunto particular e sem fins empresariais.

Muito obrigada!

Att.,

Priscilla Captivo.”

Nathan Xavier de Albuquerque (06/08/1922 – 1º/01/2013).

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54 comentários

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  1. Humberto Bianco disse:

    Marcos, tenho 43 anos e felizmente acompanhei parte da obra empresarial que este grande homem fez. Principalmente a Credilar, onde atualizava minha coleção de miniaturas de carros.
    É bastante oportuna a homenagem que se faz, tendo em vista a contriibuição dada por ele ao nosso estado, mostrando a nova geração, como se faz diante de um sonho!
    Parabéns.

  2. Matheus disse:

    Prezado Marcos Santos,
    Li seu artigo sobre esse grande empresario amazonense e seu grandioso feito para a sociedade amazonense.
    Moro em Manaus a 30 anos e nunca ouvi falar no Sr.Nathan. Gostaria, se possivel, que voce postasse uma foto dele em seu blog.

    Cordialmente.
    Matheus

  3. Fernando Magno Taveira Junior disse:

    Bom dia Marcos, estava a assistir vosso programa pela TV Tiradentes, e acompanhei a sua notícia sobre esse ilustre senhor. Particularmente não conhecia essa história, mas conheci suas empresas, pudera tenho só 44 anos!
    Quero parabeniza-lo pela informação.
    Bom dia.
    Fernando.

  4. Josenilde França disse:

    Bom Dia Sr. Marços.
    Parabenizo pela lembrança e informação tão importante para a memória do PIM.Não sou Manaura,(escolhi a sorte de ser) mas temos que obter informações como essas!Fica com Deus.

    josenilde

  5. Elzenir disse:

    Prezado Marcos, Cheguei a ficar emocionado com os comentarios feito sobre a morte do “seo” Natan… Começei trabalhando nas Lojas Credilar como APRENDIZ (boy). Ficavamos na Marcilio Dias, onde funcionava o escritorio central, lugar em que “seo” Natan chegava dirigindo um ford branco… E ali, todos os “boy’s” sentados na calçada esperavam a chegada dele, que usava sempre uma camisa branca e calça azul marinho, era “a mesma” roupa que nos utilizavamos, e isso era motivo de muito orgulho para aquele bando de aprendizes sonhadores.
    Ah, e o melhor era que aquele homem chamava alguns pelo nomes… Como podia aquele homem lembrar o nome de alguns dos seus “boys”… Eu pegava cafe, pao e queijo na Credilar TEATRO, pois era o lanche dos funcionarios…
    E aqui algumas lembranças: em 81 a moto fornecia lanche na manha e tarde, e quem trabalhava a noite, quando chegava tinha o lanche da noite… A empresa tinha atendimento medico para os funcionarios… Enfim, alguns beneficios que hoje as empresas sao obrigadas a conceder, naquela epoca a empresa ja disponibilizava.
    O marcante na minha vida e que atuo na area de informatica e comecei minha carreira fazendo um curso de extensao universitaria pago pela Lojas Credilar, pois numa selecao interna fui selecionado para fazer o curso, forma de aproveitar o APRENDIZ. Esse relato vai ao ano de 1981 – uma empresa moderna para seu tempo… Meu muito obrigado… e parabens Marcos.

  6. Evandro disse:

    Parabéns Jornalista Marcos e todos que através de qualquer ato de lembrança, desse inesquecível filho do Amazonas, coloquem na memória dos Amazonenses a expressiva figura desse homem que tanto deve encher de orgulho nós do Amazonas e todos do Brasil. Além de sua marca “MOTO” Dignidade, honra, trabalho com prosperidade, foram suas outras marcas.

  7. Mª de Lourdes Campos disse:

    Estou triste com a noticia. Tenho amigos q. trabalharam na Moto importadora, eles me diziam q. o seo Natham era um excelente patrão, generoso e justo. Mas a vida é assim mesmo, tem inicio e fim.

  8. Belmiro Vianez disse:

    Prezado Marcos Santos,

    A qualidade do seu texto tem o tamanho da importancia do seu Nathan Xavier para o nosso estado.
    A história registra nomes de empresários comprometidos como o desenvolvimento do Amazonas, entre eles, certamente o “seo” Nathan se insere.
    Parbéns pelo registro.

  9. WDSON MORAES disse:

    BOA TARDE MARCOS SANTOS
    E BOM SABER Q TEM PESSOAS COMO VC EO O NOSSO FELIX VALO
    SERIA BOM SE TIVESE UM QUADRO IGUAL AO DA ANDREIA VIEIRA Q SERIA NOMES DA NOSSA HISTORIA

  10. Rogerio P Rabello disse:

    Parabéns pelo resgate histórico da vida do empresário Natan Xavier de Albuquerque, no ato final.
    Trata-se de um gênio empresarial, inventivo, criativo, empreendedor, e que teve o sucesso profissional que merecia.
    Um registro importante.

  11. claudio souza disse:

    Parabéns, Marcos Santos.
    Esse Homem/Empresário/Patrão, não poderá ficar nunca no esquecimento, falar de ZFM sem falar de Moto Importadora, produtos de alta qualidade etc.
    Mais uma vez Marcos parabéns pela bela Escrita.

  12. Francisco Bezerra disse:

    MARCOS SANTOS,
    O Amazonas precisa da existencia deste tipo de pessoas, tive sa oportunidade de trabalhar no Grupo Sabbá ainda quando o Senhor Isaac Sabbá era vivo, conversei com ele algumas ves, poucos homens tinha a visão daquele homem, sempre se assessorou de grande inteligencia. Exerci a funça de Superintende Administrativo/RI da COMPENSA, quanto ao Senhor NATAN XAVIER apenas ouvi falar do que fazia para o desenvolvimento da nossa terra, mas, diferente dos que conseguem fazer riqueza hoje, com algum resalva, nenhum construiram sua futuna com trabalho sério e duro, desenvolvendo suas ideiai e a capacidade de fazer acontecer com seus proprios esforços. Deveriam fazerem um referencial historico para conhecer como fazer coisas com ética e honestidade.

  13. João Soares disse:

    Prezado Marcos Santos,

    Parabéns pelo texto. Me sinto orgulhoso de saber que aqui no nosso Estado tem J O R N A L I S T A capaz de produzir um texto tão emocionante. Sei que o tema do artigo é importante , mais o artista que escreve é que dá o espetáculo.

  14. JANIO MORAES disse:

    Parabéns amigo Marcos pelo artigo que levanta a memória do gênio que foi Natan Xavier de Albuquerque.O conheci na minha infância, quando tentei ser oficce boy da Moto Importadora.Naquele tempo não consegui o emprego porque era muito jovem (11 anos), mas recebi dele um afago e um incentivo: “Vá estudar e você vai ser gerente”.Sua trajetória empresarial deve ser preservada para as futuras gerações.

  15. David Neto disse:

    Comprei muitas fitas cassete na Credilar que funcionava on de nos dias de hoje funciona as Lojas Americanas na Getúlio Vargas esquina com a Av. Sete de Setembro. Comprava também material importado para fazer mágica e também era vendido o famaso “peido alemão”. Meu primeiro cartão de credito foi tirado na Credilar para eu comprar uma Tv a Cores para assistir a Copa de 1982.

  16. David Neto disse:

    Conheci um dos sobrinhos do seu Nathan. Era o Arthur Camarão que trabalhava na IMESA e era um bon vivant.

  17. Francisco Carlos Silva disse:

    Parabens Marcos pelo artigo relacionado a memória do grande “genio” que foi o Sr. Nathan.
    Eu me sinto orgulhoso de ter trabalhado no grupo Moto Importadora Ltda, e confirmar tudo o que está sendo dito aqui a respeito desse grande homem.

  18. renan de barros alves disse:

    Prezado Marcos Santos, parabéns pelo texto. A homenagem é merecida. Sem medo de errar, comparo o seu Natan ao Eduardo Ribeiro, ambos visionários. Deixo aqui a sugestão para voce produzir mais textos, como se fossem fascículos, sobre os grandes vultos da nossa História, nascidos ou não aqui, mas que contribuiram para o desenvolvimento do nosso Estado. Seria como um alerta para a população alienada de hoje.
    Um grande abraço!

  19. Caro Marcos

    Parabéns pelo texto. A história do homenageado se confunde com a história da evolução do Amazonas. Sem dúvida um resgate muito importante para todos nós.

  20. everson seixas disse:

    muito bonita a historia de vida dele…a historia de vida dele daria um grande filme.

  21. Raimunda Nonata de Oliveira disse:

    Trabalhei com Sr. Natan era um Paitrão, fazia questão de conhecer todos os colegas de trabalho como ele mesmo dizia. Um bom exemplo é que ele chegava às 5hs. Da manhã na empresa, eu trabalhava a noite, e um dia lhe perguntei. Por que chegava tão cedo? E assim me disse: – Tenho que a dar bom exemplo aos meus colegas de trabalho! Fazia de 15 em 15 dias, uma feijoada quando não um churrasco oferecido por ele, para reunir todos os funcionários e fazia questão de apertar a mão de todos. Chego até me emocionar! Meu filho foi criado com o leite que dava para os filhos dos colegas até os 4 anos.
    Você conhece algum patrão que faça isso? Porque ele foi assim, ele valorizava os funcionários e tentava ajudá-los, nunca vi tratar mal algum funcionário. Um dia é pouco para falar deste homem NATAN.
    Natan foi primeiro e único. Esse homem merece receber uma grande homenagem pelo Estado, pois contribuiu e muito para grandeza do nosso Amazonas.

  22. Luiz Alberto disse:

    Belissimo artigo, Marcos, parabens e grato por divulgar a memoria de um dos amazonenses mais ilustres de todos os tempos.
    Acho que esta na hora da Av. 7 de setembro mudar de nome.
    Abs
    L. Alberto

  23. Francisco F. Batista disse:

    Sr. Nathan, homem simples, família, investidor, descobridor…certamente seu legado será eterno, acho justo o contato do Sr. Governador ao familiar e pela intenção em homenageá-lo.

  24. Lindomar Queiroz dos Santos disse:

    Prezado Marcos Santos:
    Fui pego de surpresa com a morte do sr. Nathan. Fico feliz com a homenagem que você prestou.
    Fui funcionário colaborador da Moto-Importadora e um dos primeiros funcionários da Moto-Honda.
    Participava de reuniões com o sr. Nathan, muito simpes, inteligente e elegante nas suas posições.
    Acompanhei a tristeza de todos com a morte de seu filho Nathaniel, o qual conheci, porque ele me apresentou em uma das reuniões que participavamos.
    Abraços,

    Lindomar

  25. Walter Nogueira disse:

    Marcos, relembrei o passado com o seu texto. Meu pai foi um dos 500 seguranças que usaram o uniforme de calça azul escuro e camisa azul claro. Ele tinha muita admiração pelo “seu Nathan”.
    Ainda me lembro das festas de final de ano da moto importadora e lojas credilar, onde as crianças ganhavam presentes e brincavam até se cansar. Bons tempos.

  26. Jivago Alencar disse:

    Ótimo conhecer pessoas como este magnifico empresário que fez evoluir nosso estado.

  27. Miriam Guimarães disse:

    Notícia triste a partida do Senhor Nathan.Meu priemiro emprego: Moto-Importadora 1962 na Rua Marcilio Dias.Seu artigo relata meus dias vividos na empresa onde os funcionários sentiam que seu trabalho era apoiado e compreendido se extendendo ao apoio por benefícios em educação, saúde, alientação, transporte e bem estar na tecnologia do trabalho.Parabéns Marcos Santos pelo seu artigo que toca o emocional dos que fazem parte desta história.

  28. Adalto disse:

    Parabéns Marcos pela homenagem ao Senhor Nathan. Quando criança, trabalhando na Escadaria dos Remédios, juntava dinheiro para comprar a coleção de carrinhos importados e depois brincar com meus amigos. As lojas Credilar e Moto Importadora, nos anos 80, eram comparada à Toys Store, em Nova York, considerada a maior loja de brinquedos do Mundo. Ficava muito emocionado e ansioso em comprar cada vez mais novidades. !!!! Um abraço.

  29. Aristides Luis Gonçalves de Souza disse:

    Em Deus esperamos proezas,entre as quais o nascimento de uma estrela,como o sr. Nathan Xavier de Albuquerque, foi amigo de minha mãe Maria de Nazareth de Souza e Souza,há mais de 50 anos, na qualteve uma excelente convivência ,pois ainda muito jovem já eram amigos,e o Pai dele Dr.Francisco Carneiro Xavier de Albuquerque,que com grande carinho me tratava como um neto,e minha mãe,como uma filha,por isso digo em alto e bom tom,que desta qualidade pessoas honradas,só podia sair coisas boas,como o nascimento e uma grande vida do Sr.Nathan,no qual tive a oportunidade de aprendizados,tanto no escritório de ipanema,como estive em sua residência na av.atlântica.
    O amazonas deve reconhecer realmente a sua atuação de empreendedor,e vitorioso.Qeu Deus o guarde e o tenha em bom lugar.Amém.

  30. Tio Nathan, descanse em paz!! Linda homenagem feita para o Sr.. Obrigado pelos aprendizados, levarei-os o resto de minha vida!!

  31. Carla Meneses disse:

    Parabéns Marcos,por essa linda matéria. Que a nossa sociedade possa ter inúmeros “Nathans” para nos dar orgulho de sermos brasileiros.
    Solidariedade à toda família!

  32. joyce mara disse:

    Parabéns Marcos pela belíssima iniciativa, para ser sincera, não esperava menos de você… tudo o que merece honras, honras… e o legado de Nathan Xavier merece ser conhecido e reconhecido, principalmente pela nova geração… é um exemplo a ser seguido.

  33. rodrigo souza disse:

    Boa tarde Marcos, parabens pela bela reportagem moro em Manaus ha 05 anos e me interesso por historias como a do Sr. Nathan um belo exemplo de empreendedorismo e de amor ao nosso querido Amazonas, mais do que justo o nosso Governardor homenagear a esse belo exemplo de vida!
    Abraços

  34. Sheila disse:

    Fico feliz por tantos comentários bonitos, sou funcionária da Moto desde 1987 aqui no Rio e convivi de perto com Sr Nathan até o momento de sua partida, assim como sua amada esposa Mundita. Exemplo de pai, patrão, mestre e amigo. Saudades.

  35. Gil Monteiro disse:

    Foi na Loja Credilar Teatro na esquina da José Clemente com Eduardo Ribeiro meu primeiro emprego como off-boy, tendo como Gerente dona Jane, pessoa que retratava muito bem, o que era Sr. Natan Albuquerque.Uma empresa totalmente organizada que prezava em produtos de alta qualidade e atendimento invejável aos clientes,isto que quase não vemos no comércio de hoje de Manaus.

  36. Odiézio Assunção Moldes disse:

    Marcos Santos.
    Muito me emocionou ao saber da morte do sr. Nathan.
    Pois em minha vida esse homem teve uma grande importância.
    Pois sou filho de um ex-funcionário da moto importadora, que infelizmente também já é falecido.
    Chegamos a morar em um conjunto habitacional que o senhor Nathan fez para todos os seus funcionários morarem, ficava por trás do antigo clube A.A.B.B. Que hoje funciona a sede de uma igreja evangélica na Avenida Constantino Nery.
    Meu pai trabalhava no setor de manutenção da moto importadora, por muitas vezes ia para a ilha de montes cristo com meu pai ver o rio.
    Lembro-me bem, de um episódio que quase fez meu pai nos deixar mais cedo, foi quando a Friopesca explodiu. Meu pai ficou gravemente ferido, mas se recuperou, nesse momento difícil de nossas vidas o sr. Nathan ia visitar ,pessoalmente as famílias dos funcionários feridos no acidente, e não nos faltou nada enquanto meu pai se recuperava, mas Deus quis que ele se recuperasse logo e voltasse a trabalhar. Lembro-me também da comoção que houve quando o Nathaniel faleceu vitima de tão brutal acidente.
    Como o conjunto habitacional onde morávamos pertencia a empresa moto importadora, vc pode imaginar como houve uma sensação de perda muito grande para nós os moradores.
    Lembro-me também do dia do enterro dele, como eu era menino não pude ir ao enterro…mas soube que no momento que o caixão do Nathaniel baixou ao tumulo, muitos aviadores amigos dele davam rasantes e jogavam pétalas de rosas em cima do cemitério são João batista.
    Ainda hoje minha irmã mais velha, no dia de finados, leva flores e acende velas ao Nathaniel.
    Gostava daquele conjunto, lá moravam muitos dos funcionários administrativos da moto importadora, assim como, médicos da empresa, assistentes sociais e engenheiros da empresa.
    Do lado de minha casa, morava o motorista particular do senhor José Maria, que era um dos homens de confiança do senhor Nathan. Através do motorista, eu e os filhos dele íamos a Imesa toda vez que chegava uns dos carrões famosos da época. Íamos os ver sendo descarregados para dentro da loja, era um sonho.
    Lembro-me também que no natal sempre havia um festão para nós os filhos dos funcionários, sempre saiamos dessas festas com belos brinquedos, que nos enchiam de alegria.
    Não nos faltava nada, havia médicos , assistentes sociais, tudo para as famílias dos funcionários da moto importadora. Todo ano, meu pai recebia na data de seu aniversario um cartão de felicitações do sr. Nathan.
    Por isso, escrevo essas parcas linhas com lagrimas nos olhos, e com um pesar no coração muito grande.
    Pois senti na pele como o senhor Nathan era humano e senti também a generosidade dele.
    Que ele descanse em paz na gloria e no reino de Deus.
    Agora com certeza ele e o Nathaniel estão novamente juntos.

  37. Wallace Alves disse:

    Marcos, meus parabéns em informa a todos sobre esse grande homem que foi o Sr. Nathan, a quem meu pai teve o grande prazer em trabalhar por todo o tempo que suas empresas estiveram funcionando em Manaus.

  38. Alcicléa de Sá Marques disse:

    Marcos. Hoje moro em Salvador, sou Manauara. Procurando na internet alguma coisa sobre a Moto Importadora e tomei conhecimento do falecimento do seu Nathan.
    Trabalhei na Credilar de 1978 à l982, comecei como escriturária e chequei ao cargo de inspetora. Era uma empresa que dava oportunidades para os funcionários que queriam aprender e crescer.
    Parabéns Marcos Santos, continue divulgando pessoas que fazem parte do nosso AMAZONAS.

  39. trabalhei com ele no R.j simplesmente um empresario visionario e exemplar fica aqui a saudade.

  40. Ademir T. Porto disse:

    Prezado Marcos, fui funcionário da Moto nos fins dos anos 60 mais precisamente a partir de 69, onde era atendente do Sr
    . Nathan e outros diretores. Como decifrá-lo? UM GENIO!

    “SENHOR NATHAN, QUE O SENHOR NOSSO DEUS
    LHE TENHA NO SEU REINO, COMO TINHA TEUS
    FUNCIONÁRIOS DA NOSSA SAUDOSA
    MOTO-IMPORTADORA LTDA.”

  41. JOSE ROCHA disse:

    Olá Marcos Santos! Parabéns pela matéria! Apesar de ser de 2013, somente hoje foi possível ler a tua postagens, em decorrência da uma pesquisa no Google. Na minha juventude trabalhei na Importadora Souza Arnaud – os gerentes administrativo e financeiro eram egressos da Moto Importadora e, todas as normas escritas eram copiadas da NDS do Senhor Natan. Pois bem, esse documento foi parar em minhas mãos, pois o utilizava para estudos em uma matéria de administração na antiga Universidade do Amazonas. Este documento ainda está em meu poder. Abraços

  42. Renato Montezuma de Araujo disse:

    Parabéns pela bela homenagem ao Sr. Nathan, realmente foi um comerciante/industrial, diferente de todos do seu tempo, sempre com aguçada visão de futuro, típica de homens com ele, que assim como meu bisavô o J. G. Araújo, souberam cada um no seu tempo honrar o nosso Amazonas, obrigado pelas palavras referentes ao meu bisavô. Abraços.

  43. ALBERTO EDUARDO DE MIRANDA COSTA disse:

    Prezado Marcos Santos

    Morando há 26 anos no Recife, tive hoje a curiosidade de ler o seu blog – por sinal muito bem redigido – e encontrar a sincera homenagem prestada ao Sr. NATHAN ALBUQUERQUE, um grande amazonense, que infelizmente nos deixou.
    Que JESUS CRISTO volva seu rosto para o nosso inesquecível Nathan, que orgulhou o Amazonas, com suas empresas, onde a honradez e trabalho dignificaram a sua vida empresarial, sempre em defesa do Estado, abrindo várias frentes de trabalho para os amazonenses e brasileiros vindos de outras regiões.
    Parabéns pelo excelente texto publicado e pela homenagem póstuma, mais do que merecida.
    Abraço do
    Alberto

  44. Delcio Coelho disse:

    Boa tarde, Marcos Santos. Estou a procura de algum representante da Moto Importadora em Manaus. Trabalhei na década de 70 na Guilherme Moreira, escritório central, perdí minha CTPS por isso gostaria de fazer contato com algum representante que
    pudesse me ajudar. Ficarei grato se você mandar pra mim endereço ou fone pra contato. Muito Obrigado.

  45. Cid Marcondes disse:

    Sou ouvinte e telespectador de seu programa Marcos Santos, e ouvi hoje em seu programa sobre a defesa da tese, gostaria que se você pudesse enviar uma cópia da tese que você irá assistir, ou contato do estudioso responsável. Ótimo texto parabéns !!!

  46. Neuvaltez Silva Passos (Dr. Ney) disse:

    Infelizmente, somente hoje pude tomar conhecimento da morte do Sr. Nathan. Formado em engenharia quimica, fui trabalhar em manaus em 1971 e logo que lá cheguei fui contratado para trabalhar na moto importadora ou mais precisamente na montagem da fábrica CERMAN que iria substituir a fábrica de refrigerantes baré que entao se localizava no centro da cidade. Trabalhei nesta empresa, como engenheiro, por cinco anos e até hoje considero que foi o melhor lugar que treabalhei. Seo Nathan gostava muito de engenharia e nao foram poucas as vezes que convidava os engenheiros para um jantar e poder trocarmos idéias . Após sair da Moto Importadora, saí por contra própria, precisei do Seo Nathan algumas vezes e este prontamente me atendeu com todo carinho e atencao, passei inclusive a chama-lo de meu segundo pai. Ele era um homem extremamente inteligente e humano e até de certo modo “gozador”, pois sempre estava a brincar com o Sr. Zé Maria, seu sócio, pelo fato de ser português. Conheci intimamente os filhos Anchises e Niel. assim como a educadissima esposa Da. Mundita, assim como o pai de Seo Nathan, Sr. Artur, Arturzinho, Haroldo, e outros tantos familiares. Sei perfeitamente, que a morte do Niel foi o seu fim.

  47. Pedro Antunes de Freitas disse:

    Prezado Marcos Santos sou irmão do falecido jornalista Célio Antunes de Freitas em abril de 2012, eu sou de Londrina Paraná, cheguei em Manaus no dia 25 de julho de 1975, comecei a trabalhar como ajudante de Eletrecista para uma empresa que prestava serviços para o departamento de engenharia da moto importadora, eu fui o primeiro eletricista da nave 1 da moto Honda quando ainda estava saindo do papel para o real, depois fui para Lojas Credilar Centro onde hoje é a Riachuelo, as Lojas C&A ocupa o lugar da Credilar A e as Lojas Mariza ocupa hoje a antiga Credilar B e tem outros nomes que não foram citados por Geraldinho que conheci rapaz ainda , tenho Sr. Stheferson, Jose Maria e Sr. João foram mais de 20 anos que trabalhei para eles, fui o primeiro eletricista da casa do Sr. Natan na Rua João Valério, tem muito mais, forte abraço.

  48. Cramio Araujo Marreiro disse:

    Não lembro exatamente a data, mas foi na decada de 70 tive a oportunidade de conhecer o Sr.Natan, Nathaniel e o Kiko. Na epoca tinha meus 20 anos, pessoas simples quem tinha amizade com eles sempre falaram muito bem deles.

  49. Juraci Gomes de Menezes disse:

    Caro Marcos Santos, moro em Anápolis-GO; mas viajo muito para a Amazônia, onde participo de trabalhos voluntários entre o pessoal ribeirinho. Sou voluntário na ONG ASAS DE SOCORRO. Uma coisa que sempre tive interesse, foi em saber, quem e como surgiu o motor RABETA, na vida do pessoal ribeirinho. Vejo a utilidade, que uma invenção tão simples, mas tão útil para aquele pessoal. Gente simples, que muitos deles, jamais conseguiriam comprar um motor de poupa. Como trabalho entre as pessoas mais humildes e carentes, sempre tive interesse, saber quem foi a pessoa iluminada, que inventou aquele motorzinho tão simples, mas tão útil para aquele povo. E você através de seu portal, contou a história desse homem iluminado que criou o motor de RABETA. INFELIZMENTE, não terei o prazer de apertar a mão desse homem abençoado, porque ele já partiu. Muito obrigado Marcos por contar-me a história que eu tanto queria saber.

  50. José Antônio de Freitas Veloso disse:

    Caro Marco Santos. Gostaria de parabeniza-lo pela brilhante iniciativa de trazer à luz e documentar tão importante personagem da história do Amazonas. Tive a oportunidade de trabalhar por um breve período na Moto Importadora, e posteriormente na Hévea da Amazônia, com o Dr. Ulisses Tapajós Neto, que por várias vezes vi aludir ao grande senso de humanidade do “Seo” Natan. Mas até ver este seu artigo ainda não tinha visto um panorama tão bem sintetizado sobre a vida deste, que a meu ver foi um dos maiores “caboclos” da história do Amazonas.

  51. LUIZ FERNANDES MARCONE disse:

    ÓTIMA MATÉRIA…

  52. Anchises disse:

    Meu pai conta muitas histórias do “seu Nathan” trabalhou em uma das fazendas dele chamada Alvorada em Manacapuru, tinha muito respeito por ele e daí surgiu meu nome Anchises

  53. Luiza Monteiro disse:

    Meu pai trabalhou na moto importadora e sofreu um grave acidente trabalhando num flutuante, onde alguns funcionários da moto importadora prestavam serviços naquele local, ouve uma explosão de gás e meu pai ficou gravemente ferido, faleceu no hospital. O Sr Nathan, ñ indenizou minha mãe, apenas falaram pra alguém da família ir trabalhar no lugar dele ( meu pai) eu tinha 15 anos e fui trabalhar nas lojas creditar como vendedora. Minha mãe ñ procurou seu direitos, era muito leiga. Minha mãe entrou em depressão, adquiriu um câncer e morreu. Hoje moro em São Paulo

  54. Eduardo Botelho de Carvalho disse:

    Olá Marcos!
    Sou Eduardo Botelho de Carvalho, tenho 53 anos e manauara (egresso etfano, frequentei Estadual).
    Sempre que vejo algo interessante de algum vulto, empresa ou fato do Amazonas, dou garimpada na grande rede para aprofundar a pesquisa.
    Ótimo relato do senhor Natan Xavier de Albuquerque, é bom saber que em Manaus já tivemos homens de visão, grandes empresas e pioneiras, e bons pessoas, talvez “seo” Natan fosse uma dessas.
    Em algum comentário disseram que na Creditar davam lanche pela manhã e pela tarde, digo que não era um privilégio somente dela, trabalhei no escritório da Fogás em 1983, rua Miranda Leão, era “Office Boy” do doutor Saul Benchimol, na época Consul da Dinamarca, onde também distribuíam lanches nós 2 horários pra todos funcionários e não eram poucos… Nessa época Manaus era bem diferente, pacata, simples e tinha sua beleza.