Vinte e seis processos foram analisados em audiências de custódia na terça de carnaval e quarta de cinzas

Nos dois dias, 13 e 14, juízes plantonistas atenderam na custódia 26 processos, dos mais variados, entre tráfico e violência doméstica. Foto: William Rezende/ TJAM

Os juízes plantonistas que atenderam na custódia entre os dias 13 e 14 de fevereiro, realizaram 26 audiências, sendo 14 na terça-feira de carnaval e 12 no dia seguinte, a quarta-feira de cinzas, na cidade de Manaus.

Os processos foram diversos, dentre eles: tráfico de drogas, roubo majorado, porte ilegal de armas, violência doméstica e familiar contra a mulher e favorecimento à prostituição.

No dia 13 de fevereiro, Eduardo William Cordeiro da Costa, João Victor de Souza Cruz, Mateus de Souza Santos e Thiago da Silva Costa, foram apresentados pela autoridade policial sob a acusação de tráfico de drogas.

Preventiva

Dos quatro, William Cordeiro da Costa e Thiago da Silva Costa tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Os demais vão aguardar o processo em liberdade e cumprir medidas cautelares, determinadas pela Justiça.

Também no mesmo dia, em outro processo, Vital Marques Pantoja de Oliveira teve a prisão preventiva decretada por tráfico de drogas.

E a prisão em flagrante de Darlilson Lima da Silva foi homologada e também convertida em preventiva, durante realização de audiência de custódia no feriado de carnaval.

Seis processos

Ele foi preso quando portava uma arma de fogo de uso permitido, porém, pesou contra ele uma sequência de seis processos em tramitação em diversas Varas Criminais da capital. Darlilson responde a ações por roubo, furto e tráfico de entorpecentes.

Alex Martins de Souza e Moisés Campos Fernandes tiveram as prisões em flagrante convertidas em prisão preventiva.

Os dois são acusados de tráfico de drogas e vão responder ao processo na prisão porque ambos já têm processos criminais em tramitação na Comarca de Manaus.

Mais prisões

No dia 14, dos 12 processos analisados durante a realização das audiências de custódia pelos juízes plantonistas, somente em quatro os acusados foram colocados em liberdade provisória. Nos demais processos os indiciados tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

As audiências de custódia foram realizadas pelas juízas Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto e Careen Aguiar Fernandes, além dos juízes Igor Caminha Jorge e Edson Rosas Neto.

Liberdade

Quem foi colocado em liberdade provisória, continuará respondendo à Justiça e deverá cumprir medidas cautelares, dentre elas, participar do Projeto Reeducar, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que tem o objetivo de promover ações de reinserção social de liberados provisórios do sistema carcerário e que conta com o apoio de instituições parcerias como a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM).

O programa possui uma série de ações educativas, estimula a capacitação profissional e reinserção no mercado de trabalho.

A próxima palestra do projeto está marcada para o dia 26 de fevereiro, no auditório do Fórum Ministro Henoch Reis, localizado na avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, bairro de São Francisco.

Provisória

Dentre os que receberam o benefício da liberdade provisória estão Walencar Antunes Barbosa, acusado de posse ilegal de arma de fogo; Johnny dos Santos Silva, Anderson Pereira Lima e Henrique Lima Cardoso, presos por tráfico de drogas; Albervando Lourido Barreto Júnior, preso em flagrante por PMs no bairro Coroado, zona Leste, por dirigir embriagado.

O juiz plantonista arbitrou uma fiança de R$ 3.181,00 e o mesmo foi colocado em liberdade após o pagamento.

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