Operação “Amazonas 1” cumpre 43 mandados de prisão contra criminosos de alta periculosidade nas cadeias de Manaus

Policiais civis cumpriram 43 mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, tráfico, roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo nas unidades prisionais da capital. Os mandados se juntam aos processos dos presos, somando crimes praticados. Fotos: Divulgação PC-AM

Policiais civis lotados na Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), sob o comando do delegado Samir Freire, titular da especializada, em parceria com o Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) da Polícia Civil do Amazonas, e Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), deflagraram a operação “Amazonas 1”, nas unidade prisionais da capital.

Os trabalhos tiveram início no último dia 16 de outubro e seguiram até ontem, dia 26. A ação teve como objetivo cumprir 43 mandados de prisão por crimes de homicídio, tráfico de drogas, roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo.

O titular da DECP informou que durante a operação foram cumpridos 21 mandados de prisão preventiva por crime de homicídio, 11 por tráfico de drogas, nove mandados pelo crime de roubo, um mandado por estupro e um por porte ilegal de arma de fogo.

Conforme Samir Freire, os mandados, cumpridos ao longo da operação “Amazonas 1” são correspondentes a crimes graves, com o intuito de manter encarcerados e afastados da sociedade indivíduos de elevado grau de periculosidade.

Unidades prisionais

A operação foi deflagrada na unidade Prisional do Puraquequara, Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Instituo Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) e Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF).

“Para esta operação, a equipe da DECP realizou todo um trabalho de levantamento e selecionou os mandados de crimes de maiores periculosidades em nome de pessoas que já se encontravam presas nas unidades prisionais da capital. Com o cumprimento dos mandados esses indivíduos, que representam um grande risco para sociedade, terão mais dificuldades para terem as liberdades decretadas”, pontuou Samir Freire.

Tráfico de drogas

A autoridade policial destacou, ainda, que dentre os mandados, foi cumprido um, pelo crime de tráfico de drogas, em nome de Francinaldo dos Santos Silva, 39, conhecido como “Cinta Larga”, considerado um dos líderes de uma facção criminosa Família do Norte (FDN) que atua no Estado. Ele está cumprindo pena no CDPM II.

Mandados cumpridos por homicídio: Adalberto Salomão Guedes da Silva; Adamis de Araújo Pinheiro; Adriano Lucas Monteiro dos Santos; Alexsandro Malafaia Montanha; Anderson Gustavo Ferreira da Silva; Arleson Miranda Pereira; dois mandados em nome de Bruno de Abreu Lotte; Cleudean Marinho Ribeiro dos Santos; David Saul Melo Nogueira; Diemerson Simoes de Carvalho; dois mandados cumpridos em nome de Douglas Ferreira Coelho; Edilson Nascimento da Silva; dois mandados cumpridos em nome de Enderson Fonseca de Brito; dois mandados cumpridos em nome de Jeferson Soares da Costa; João Alves Lima; José Carlos da Rocha Menezes, e Thiago Silva Nascimento.

Mandados cumpridos por tráfico de drogas: Ailton Santos da Silva; Andrews da Silva; Carlos Pinheiro da Costa; Cintia Sarmento dos Santos; Edenilson de Almeida Oliveira; Francinaldo dos Santos Silva; Janderson Rolim Matos; Jhonatan Dacio da Silva; Maricilda dos Santos Barauna; Meirijane Pereira Vasconcelos, e Valdecy da Silva Cardoso.

Mandados cumpridos por roubo: Anderson Martins da Silva; André Luiz Medeiros Vidal; Arimar Soares de Souza; Cristiano Castro da Silva; Diozan Carlos Franco de Oliveira; Edcarlos Alves do Nascimento; Igor Fernando da Silva Ribeiro; Irailson Rocha de Figueiredo, e Rock Hudson dos Santos da Silva.

Um mandado de prisão por estupro foi cumprido em nome de Evandro Lima de Farias, e um mandado por porte ilegal de arma de fogo foi cumprido em nome de Adalberto Salomão Guedes da Silva.

Delegado Samir Freira explica que os mandados, cumpridos ao longo da operação “Amazonas 1”, são correspondentes a crimes graves, com o intuito de manter encarcerados e afastados da sociedade indivíduos de elevado grau de periculosidade

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