Saída de Belão escancara caminho para Ricardo Nicolau. Lins não vai para TCE

Belarmino Lins desistiu de disputar a presidência da Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam). Em nota publicada nesta quinta-feira (27/01), ele historiou as conquistas obtidas na gestão da mesa diretora que dirigiu, esqueceu os problemas que o inviabilizaram nesta eleição e disse que “deixa o caminho aberto” para o processo democrático.

Verdade é que Belão não tinha chance. Foi rejeitado pelos colegas, a maioria ainda magoada pela forma com que instrumentalizou a Aleam em torno de sua vida política e o desgaste que isso provocou.

Tudo caminha para chapa única, incluindo a oposição, em nome de uma virada de página e da reconstrução do que foi perdido em prestígio com os escândalos envolvendo a atual gestão. Ricardo Nicolau é o favorito. Esta sexta-feira deve ser decisiva nesse processo.

Ressalte-se o papel de Omar Aziz, que não impôs nada e deixou tudo acontecer naturalmente, resistindo à idéia do “Belão topa tudo” que o governador quiser.

Falou-se na possibilidade de Belão ir para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O ex-prefeito Serafim Corrêa, no microblog Twitter, mostrou há pouco que isso não é possível. Escreveu: “Não há hipótese do Belão ir para o TCE. Fez 65 anos no dia 1º, e a lei exige que tenha menos de 65.” Havia, se não fosse isso, grande chance de nascer outro Tribulins.

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2 comentários

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  1. Marcos Santos, parafraseando Carlos Chagas emérito jornalista.: “Cá prá nós”, e uma balbúrdia.O belão sai da ALEAM e continua na secretaria mais importante justamente na de julgar os erros,é de tirar a calça pela cabeça. Não existe, lamentavelmente seriedade nos políticos.Com cada vez mais raras exceções o que deveria ser a regra. Cidadãos voltados para o bem comum, extra-partidários, mas o que se vê são hienas,pensando primeiramente nas suas necessidades.

  2. Se houvesse seriedade nos órgãos públicos, não haveria cadeia para todos,concorda comigo. Privilegia-se a INCOMPETÊNCIA,O LEVAR VANTAGEM EM TUDO. Enfim soma-se a isso a nossa pouca atividade democrática, em cobrar as ações desses senhores que são eleitos para administrar não as vontades do povo mais a sua própria. São muito bem remunerados, 63% a mais, e nós que somos seus patrões o que de fato fazemos para pressionar esses ditos parlamentares.