
Chico da Silva, recentemente, protagonizou novo show
*Marcos Santos
Hoje (15/01) é o Dia do Compositor. A data existe desde 1945, quando o México fundou a Sociedade de Compositores, mas a comemoração só ocorreu a partir de 1983.
Existe outra data, em 9 de abril, porque é a da primeira gravação da voz humana, em 1860. Isso, porém, não é o mais importante.
Hoje é dia de celebrar esse grande nome da nossa música que é Chico da Silva. É o autor de “O pandeiro é meu nome”, “Sufoco”, “Vermelho”, “Tempo bom” e inúmeros outros sucessos. Fez o Brasil inteiro cantar com ele inúmeras vezes. Eu o levei para o Festival de Parintins, como compositor, porque sempre admirei esse talento espetacular.
Nos anos 1990, Chico da Silva se tornou o único compositor, até hoje, que concorreu contra ele mesmo, com “Dois pra lá, dois pra cá”, no Garantido, e “Escudeiros do meu boi bumbá”, no Caprichoso. Deu empate.
Chico levou de volta para o Bumbódromo o batelão, o tipiti, o mari-mari, o tucumã, o peixe moqueado, a gamela, a vida do caboclo. Esse retrato, em música e poesia, é o que os grandes autores do mundo fizeram em livros, que se tornaram antológicos por eternizar uma época.
Hoje, às vésperas dos 80 anos, que completará dia 8 de maio, Chico se mantém produtivo, compondo, fazendo shows, conversando, entendendo e revelando o mundo.
De vez em quando aparece alguém cobrando performance ou qualquer outra coisa do Chico da Silva. Mas isso é pura ignorância. Essa vida linda, que veio de Deus, como escreveu em “Missionário da luz”, merece ter a melhor convivência entre nós.
Hoje é o Dia do Compositor. É dia de abraçar o maior de todos, na história da música popular do Amazonas. Porque abraçá-lo e homenageá-lo é a melhor forma de homenagear a todos que fazem da música essa forma tão bonita de expressão.
Paulo Onça, todos estamos torcendo por você.
Feliz Dia do Compositor.
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Marcos Santos
Marcos Santos é radialista e jornalista. Começou em rádio, narrando futebol, aos 12 anos, na Rádi...
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