Concultura inicia série de reuniões para orientar sobre Política Nacional de Cultura Viva

Foto: Divulgação/Fábio Simões/Concultura

A Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura) realizou, nesta segunda-feira, 15/4, no Palácio Rio Branco (avenida Sete de Setembro, Centro Histórico), reunião com 21 lideranças, artistas e fazedores de cultura. O evento foi o início de uma série, com a finalidade de informar e tirar dúvidas sobre a Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), dentro da Lei Aldir Blanc 2 (PNAB2).

Na ocasião, o presidente do Concultura, Neilo Batista, fez uma apresentação da PNCV, criada segundo a Lei 13.018/14, que reservou, dentro da PNAB2, o montante de R$ 3.466.795,61 para os pontos e pontões de Cultura. “Para a cidade de Manaus, este valor será distribuído conforme as demandas das comunidades e seus grupos culturais inseridos nas áreas urbanas e ribeirinhas”, explicou.

Ele destacou, ainda, que independentemente de ter pontos e pontões de Cultura formalizados, os grupos culturais poderão se inscrever e serem beneficiados pela PNAB2/PNCV. Existem dois polos na região da RDS do Tupé, um no Tarumã-Mirim e outro em Terras Pretas, onde serão realizadas ações de busca ativa para inscrever artistas em situação de vulnerabilidade social, informou Neilo.

O líder indígena Astério Martins Tomás, da União dos Povos Indígenas da Comunidade do Livramento, representando 39 famílias dos povos Barés, Ticunas, Mura, Tariano, Dessana e Miranha, contou que sua comunidade tem várias manifestações culturais que justificam a criação de um pontão de Cultura. “Vamos reunir e ver as condições para criar nosso pontão”, disse o cacique.

A filha do cacique Hernando Tatuyo, da comunidade Tatuyo, na região da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, Maira Gomez, ou Jūgoa (pronúncia iugôa), que significa mulher artista na língua Tatuyo, foi homenageada pela empresa Mattel como a Barbie Indígena do Brasil. “Nós estamos participando desta reunião para nos candidatarmos na PNAB2/PNCV, já que na Paulo Gustavo não conseguimos por problema técnico na inscrição”, contou a cunhã-poranga da aldeia e influenciadora digital indígena.

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