Coca-Cola quer segurança jurídica, diz diretor de Relações Governamentais

Coca-Cola quer segurança

Coca-Cola quer segurança, diz Victor Bicca (foto). Foto: Camila Batista

A Coca-Cola do Brasil quer segurança jurídica para poder investir em sua unidade na Zona Franca de Manaus (ZFM). “Foram 15 mudanças na legislação, só este ano. Como é que a gente consegue investir desse jeito?”, diz Victor Bicca, diretor de Relações Governamentais da multinacional no País.

Bicca, que estava no camarote da empresa no Festival de Parintins, nega que haja risco de saída da multinacional da ZFM. Menos ainda da Festa dos Bumbás. “Não tem nada disso. Nós estamos no Festival de Parintins, reciclando a cidade inteira, com Caprichoso e Garantido. E vamos continuar apoiando essa festa”, disse.

Intermediador do diálogo da Coca-Cola com o Governo Federal, o dirigente insiste que tem pedido segurança institucional. “Está tudo parado. Como investir se a legislação fica mudando desse jeito?”, enfatiza.

Bicca recebeu em Parintins o presidente da Coca-Cola no Cone Sul, Luís Felipe Avellar.

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Entenda

A Coca-Cola produz em Manaus o xarope do refrigerante, o concentrado, que atende todo o País. É dona da Recofarma Indústria da Amazônia Ltda. e trouxe para o Amazonas 12 empresas fornecedoras exclusivas. Gera cerca de 10 mil empregos diretos.

As recentes mudanças no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ameaçam o Polo de Concentrados da ZFM, onde a Coca-Cola é principal expoente.

Houve redução no IPI, a última desde 1º de maio deste ano, de 35%. Empresas aqui localizadas não pagam esse imposto. Quanto maior o IPI, portanto, tanto mais é o diferencial para quem está localizado na ZFM.

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