Parintins passa a ter operações aéreas coordenadas por instrumentos

Equipamentos para operações IFR acabarão com o cancelamento de pousos e decolagens em dias com mau tempo em Parintins. Foto: Divulgação

A partir desta quinta-feira, 19/5, o Aeroporto Júlio Belém, em Parintins, passa a operar voos com instrumentos. Através de procedimentos RNP approach, o aeródromo passa a realizar operações IFR (pousos e decolagens com a utilização de cartas de aproximação por instrumentos).

Os equipamentos para possibilitar operações desse tipo foram instalados no município pela Força Aérea Brasileira (FAB), através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Todo o processo teve articulação direta do prefeito Bi Garcia e administração do aeroporto Júlio Belém com a FAB.

Segundo Bi Garcia, a instalação dos equipamentos para operações IFR fará com que as operações no Aeroporto Júlio Belém não sejam mais apenas por meio visual, além de acabar com o cancelamento de pousos e decolagens em dias com mau tempo em Parintins.

“A partir de agora, com o funcionamento do RNP, nós estamos livres desses problemas que nós tínhamos no passado e agora, com essa nova tecnologia, todos os pilotos vão receber orientação para pousar e decolar do Aeroporto Júlio Belém. Portanto, é um ganho muito importante, é um legado que vai ficar para o aeroporto de Parintins e a partir de agora nós não vamos mais ter problema com o tempo na região do Aeroporto Júlio Belém”, afirma o prefeito.

Foto: Divulgação

Chefe da operação que instalou os equipamentos para procedimentos RNP approach, o tenente coronel Cardoso diz que a partir de agora o aeroporto de Parintins tem o mais moderno equipamento de operações aéreas por aproximação do mundo.

“É um marco para Parintins. Hoje a gente tem a primeira aeronave executando esse tipo de procedimento. A partir de hoje, dessa data, está sendo disponibilizado na rede mundial de informações aeronáuticas. É uma data importante e o mais importante disso é que vai ficar como legado para o aeroporto, vai permanecer aí ao longo de anos”, finaliza o oficial da Força Aérea Brasileira.

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