Cinco meses após execução em crime passional, donos de supermercado são presos novamente; duas mulheres são procuradas

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (9) para falar sobre o caso que envolve a morte do sargento do Exército Lucas Guimarães, morto com três tiros na cabeça em uma cafeteria no Centro de Manaus no dia 1⁰ de setembro.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), responsável pela investigação do caso, o inquérito sobre o caso está elucidado. “O caso já está caminhando para ser remetido à Justiça. E no dia de hoje efetuamos a prisão de quatro indivíduos: dois mandantes e dois intermediários, que são o Romário (Vinente Bentes) e a Kamylla (Tavares da Silva)”, disse o delegado.

Segundo as investigações, Romário é gerente geral do grupo do Vitória. Ele teria contratado o pistoleiro para matar o sargento do Exército. Já Kamylla era a intermediária desse encontro entre Romário e o pistoleiro. “A investigação aponta que ela estava junto com o Romário para que ele não fosse contatado. Então ela era a pessoa que estava intermediando naquele momento”.

Além de Romário e Kamylla, foram presos novamente Joabson Agostinho Gomes, proprietário da rede de supermercados e suspeito de ser mandante do crime, e Jordana Azevedo Freire, esposa de Joabson e também apontada como mandante. “O Joabson e a Jordana estão sendo apontados como mandantes deste crime. O Romário é o seu braço direito (do Joabson), o responsável por contratar o Silas (o pistoleiro). Outras duas moças estão foragidas e possuem participações secundárias, intermediando conversas entre Silas e Romário”, comentou a autoridade.

A DEHS divulgou a foto de Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos, as suspeitas da intermediação junto com a Kamylla. A DEHS informa que quem poder ajudar com informações sobre o paradeiro das duas pode entrar em contato com o 181, o Disque-Denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). “A identidade do informante será mantida em sigilo”, afirmou o delegado.