Foragido e preso na operação ‘Hades II’ controlava tráfico no Pará com remessas do AM

Elielson era um preso condenado aqui, inclusive vai ser comunicado que mesmo estando no regime semi-aberto, ele continuava as suas atividades criminosas. Foto: Divulgação

Elielson Carvalho da Silva, 29, foi detido em cumprimento a mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas. Ele já estava sendo investigado por ser o principal fornecedor de drogas para o Estado do Pará.

Ele foi detido durante a operação “Hades II” deflagrada nesta sexta-feira (30) pela Polícia Civil do Pará, em 10 cidades da região oeste do estado vizinho, e em Manaus.

Investigação

“A investigação no Pará durou cerca de 18 meses, e ontem, demos o cumprimento do mandado de prisão preventiva pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico deferidos pelo juízo de Oriximiná”, explicou o delegado Felipe Vasconcelos, titular do 20º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Conforme o delegado, após identificaram que um dos infratores estaria em Manaus, a juíza da Comarca de Oriximiná deferiu o mandado em nome de Elielson, para que fosse cumprido a ordem judicial.

“O monitoramento eletrônico dele estava funcionando, e localizamos Elielson com o apoio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Na residência do infrator encontramos uma pequena porção de entorpecente, o que gerou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), mas, o que chamou mesmo atenção foram os documentos encontrados, anotações, que explicavam esse controle que ele tinha sob os traficantes das bocas de fumo”.

Transporte da droga

“Ele recebia a droga vinda de Tabatinga, fazia essa remessa por transporte fluvial e contratava as famosas ‘mulas’ para levar até Oriximiná. Conforme os delegados que lideraram a ação lá no estado do Pará, uma remessa chegava a movimentar em torna de R$ 40 mil por mês”.

Elielson foi indiciado por tráfico de drogas. Ao término dos procedimentos cabíveis, ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), em Manaus, onde irá ficar à disposição da Justiça.

“Ele já era um preso condenado aqui, inclusive vai ser comunicado que mesmo estando no regime semi-aberto, ele continuava as suas atividades criminosas, vamos solicitar que haja regressão de regime”, finalizou.

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