A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) divulgou nota sobre a Operação “Cashback”, informando que os fatos relativos à ação deflagrada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (11), não são desta gestão, que assumiu a pasta em outubro de 2017.
Conforme a nota, os fatos ocorridos e investigados na “Cashback” são de administrações passadas. Em relação às empresas do Grupo Bringel, que prestam serviços na Susam, o órgão ressalta também que os contratos foram firmados em gestão anterior.
Redução
Na atual administração, houve redução de até 49% no valor de alguns contratos vigentes, após processo de auditoria realizado logo que esta gestão assumiu.
A Susam avisa, ainda, que os contratos com as empresas do grupo, que encerraram nesta administração, não foram renovados. Os que estão em vigência já se encontram em processo de licitação.
A operação
Apenas em um dos contratos das empresas investigadas com o Estado do Amazonas, no valor de R$ 552 milhões, foi identificada fraude no valor de R$ 140 milhões.
Fiscalizações e auditorias complementares foram realizadas pelos órgãos técnicos. De acordo com a Receita Federal, existem indícios de fraudes fiscais da ordem de 100 milhões, cujas autuações podem alcançar R$ 75 milhões. Segundo a CGU, foram identificados desvios de recursos públicos da ordem de R$ 142 milhões.
Mouhamad
O grupo teria ligação com o empresário e médico Mouhamed Mustafá – dono de uma cooperativa de saúde e apontado como chefe esquema. Conforme a investigação, Mustafá ganhava licitações para prestar serviços em troca de pagamento de propina a políticos e funcionários públicos.
Deixe um comentário