Palacete Provincial recebe a exposição inédita ‘O Tempo e as Ruínas’

 

A artista explica que “O Tempo e As Ruínas” é constituída de 12 telas em acrílico sobre tela. Foto: Divulgação

Pinturas de imóveis do Centro, zona sul de Manaus, podem ser conferidas de 25 (segunda-feira) de junho a 25 (sábado) de agosto na exposição “O Tempo e As Ruínas”, da artistas plástica Isadora Barreto de Sousa, na sala José Bernardo Micheles, no Palacete Provincial, na praça Heliodoro Balbi, no Centro, zona sul de Manaus. O vernissage será no dia 25, a partir das 19h.

A artista explica que “O Tempo e As Ruínas” é constituída de 12 telas em acrílico sobre tela, que são resultantes  de um trabalho que durou sete meses. Isadora Barreto ressalta que criou imagens que retratam cenários conhecidos dos manauenses, como Booth Line e Hotel Cassino.

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“Nos quadros, estão retratados locais importantes da nossa cidade e que merecem ser preservados. As imagens evidenciam as transformações desses locais nos últimos quarenta anos” afirma Isadora.

Nova geração – Os locais escolhidos para aparecem no trabalho de Isadora Barreto, de 24 anos, um dos nomes mais promissores do Estado e que faz parte da nova geração de talentos, busca promover um resgate da história e enriquece culturalmente o município. De acordo com Isadora Barreto, a temática da série “O Tempo e As Ruínas” gira em torno do tempo em que se discute as condições atuais e o destino desses patrimônios.

Foto: Divulgação

“Desde a infância, minha avó e meus pais falavam sobra a beleza dos casarios do centro de Manaus. As telas seguem o estilo impressionista, onde ilustro a deterioração desses lugares através de diversas misturas e camadas de cores, utilizando a técnica acrílico sobre tela. Tento resgatar a beleza que não pode ser vivenciada pela minha geração” revela.

Arquitetura histórica – A curadoria da exposição é de arquiteta Maria Lúcia Abrahim. Para ela, o tema escolhido pela artista plástica é interessante e difícil, uma vez que Isadora Barreto reúne e sobrepõe vários tempos e olhares.

“Isadora procura não interpretar seu objeto mas coexistir com ele. Ela não cede a esse sentimento cruel da temporalidade. Nesse movimento pendular entre ausência e presença absoluta de valores, por um breve instante suas obras remetem à era Metamoderna da produção artística. Ela tem um olhar de esperança e não de ruína, tirando da invisibilidade urbana essa arquitetura histórica” disse Abrahim.

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