Segurança é reforçada no sistema prisional para visitas e SSP-AM retoma Operação “Cerberus”

Após a fuga de 35 detentos registrada no CDPM II, Seap e SSP-AM retomaram a Operação “Cerberus” no sistema prisional. Fotos: Divulgação

As ações de vistoria e fiscalização no sistema prisional da capital foram reforçadas nos finais de semana, começando nos dias 19 e 20 de maio, com o retorno da “Operação Cerberus”, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Força Nacional.

Toda a movimentação nas unidades prisionais foi acompanhada pelas centrais de monitoramento de câmeras, implementadas em todas as unidades e compartilhadas com o Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC-AM), coordenado pela SSP-AM.

Policiamento

De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar do Amazonas, Cleitman Coelho, que acompanhou as ações realizadas nos dois primeiros dias de operação, as atividades buscaram intensificar o acompanhamento das visitas e o reforço no policiamento nas áreas próximas às unidades prisionais.

“A parceria entre a Seap e o Sistema de Segurança Pública é fundamental para mantermos a ordem e controle do sistema prisional. A ‘Operação Cerberus’ teve início ano passado e foi retomada nesse final de semana, com previsão de se estender por mais algumas semanas”.

Efetivo

As ações realizadas contaram com um efetivo de 75 pessoas envolvidas, entre servidores das áreas operacionais da Seap, policiais militares do Batalhão de Choque, policiais civis do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) e policiais da Força Nacional de Segurança.

A Força Nacional reforçou a ronda no perímetro das unidades prisionais localizadas no km 8 da BR-174, que liga Manaus a Boa Vista, além de terem ajustado condutas e procedimentos na barreira montada na entrada do ramal que dá acesso aos presídios, para garantir a segurança no entorno das sete unidades prisionais da BR-174.

Uma barreira da Força Nacional foi montada também no acesso a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), localizada na zona leste.

Muralhas

O Batalhão de Choque da PMAM foi o responsável pelo patrulhamento externo e ronda nas muralhas das unidades da BR-174, enquanto que o Grupo Fera assumiu as mesmas funções na UPP. As guaritas das unidades também foram reforçadas, para garantir maior segurança nas unidades.

As equipes da Seap, formadas por policiais militares e servidores da Coordenação do Sistema Penitenciário (Cosipe) e o efetivo da secretaria que atua nas unidades prisionais, acompanharam a entrada e revista dos visitantes durante os dois dias.

No Centro de Detenção Provisória de Manaus II (CDPM II), os cadeados e parafusos das celas da unidade foram reforçados.

O secretário da Seap, coronel Cleitman Coelho, o secretário executivo adjunto, major Lima Júnior e o coordenador do sistema penitenciário, capitão Renan Carvalho, estiveram fiscalizando e coordenando todas as ações de segurança que foram implementadas nas unidades prisionais.

Apreensões

O final de semana foi marcado também por flagrantes de visitantes que tentaram entrar nas unidades com materiais ilícitos.

Entre as apreensões estavam entorpecentes, materiais perfurantes, celulares, carregadores, fermento biológico e uma mangueira de borracha que foram recolhidos na Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF) e de Manaus (CDPM), Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e Unidade Prisional de Puraquequara (UPP).

Os flagrantes foram realizados através do sistema de segurança disponível nas penitenciárias, como a máquina de raio-x e o body scanner, o scanner corporal.

Todos os materiais foram encaminhados para a direção das unidades onde foram registrados os flagrantes, onde todas as medidas foram tomadas, como suspensão de no mínimo 30 dias do cadastro de visita dos visitantes flagrados e o encaminhamento ao Distrito Integrado de Polícia (DIP) para os familiares que tentavam adentrar as unidades com materiais entorpecentes e celulares.

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