Servidores da PC são treinados para pilotar drones em voos diurnos e noturnos

O uso do drone permite ações como mapeamento de áreas de difícil acesso, que a polícia precisa entrar para solucionar casos. Fotos: Divulgação PC-AM

Ferramenta cada vez mais comum nos céus, os drones integram os recursos de segurança pública desde o ano passado.

E a Polícia Civil deu início à primeira turma do Curso de Habilitação para Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs), popularmente conhecidas como drone, realizado pela Comissão de Capacitação, Treinamento e Desenvolvimento (CCTD).

Dividido em dois módulos, teórico e prático, para voos diurnos/noturnos, a iniciativa visa preparar 26 servidores da instituição para investigações e apoio técnico durante operações.

Grupamento

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Mariolino Brito, os policiais civis que concluírem a capacitação devem integrar o Grupamento de ARP (GpARP), que será criado nesta gestão.

“A criação desse grupamento é uma necessidade urgente. Vamos aproveitar a viabilidade que o drone permite para trabalhos técnicos, como mapeamento de áreas de difícil acesso, que a polícia precisa entrar para solucionar casos”, argumentou a autoridade policial.

Nove drones

Brito destacou que, atualmente, nove drones são utilizados em incursões, durante operações pequenas e nos trabalhos de investigação.

“O drone vai monitorando os policiais, as vias próximas ao alvo e reconhece os perigos que podemos encontrar no meio do caminho. Além, é claro, de permitir uma visão de rotas para passagem de pedestres e veículos. É a polícia fazendo uso de tecnologia de ponta para proteger a população”, enfatizou o delegado-geral.

Todas as aeronaves não tripuladas da Polícia Civil são de classe três e os servidores que concluírem o curso terão registro confirmado junto ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab).

O curso deverá ser concluído até o final deste mês, de acordo com os organizadores.

Regulamentação

A operação de aeronaves não tripuladas está regulamentada no Brasil desde maio de 2017. Qualquer pessoa que infringir as normas poderá responder processo civil, penal e administrativo.

Algumas exigências, estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), devem ser respeitadas: pilotos que forem operar equipamentos com mais de 25 quilos deverão ser habilitados e a licença e habilitação quando drones com menos de 25 quilos voarem acima de 121 metros.

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