A maior apreensão de cocaína pura da história da Polícia Civil do Amazonas tirou de circulação 900 quilos da droga, avaliada em R$ 20 milhões.
O cloridrato de cocaína, a forma mais pura do entorpecente, foi encontrado enterrado em 25 sacas, totalizando 698 tabletes, numa praia da Ilha da Marchantaria, em Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, nesta segunda-feira (30).
A apreensão e a prisão de dois homens, que estavam transportando parte da cocaína, foi possível com mais uma etapa da Operação “Tarrafa”, com equipes do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), grupamento Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), da Delegacia Fluvial e do Canil da PM.
Foram presos o peruano Zilmar Albino Dantas, 32, e o pescador Pedro Dias Oraco, 42, que estavam numa embarcação no rio, que foi abordada por policiais civis.
Apreensão histórica
Durante coletiva de apresentação da droga e dos dois presos, o delegado e diretor do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), Paulo Mavignier, contou detalhes da operação e disse que a cocaína chegou a Manaus um dia antes da apreensão histórica.
“Aguardamos uma lancha na área e uma rabeta, e quando passaram fizemos a abordagem. Havia um peruano e um brasileiro na embarcação, que notamos tinha o assoalho bastante elevado, como se escondesse um porão. Um dos cães farejadores encontrou a primeira peça de cocaína”, explicou Mavignier.
O delegado contou que o Pedro confessou que tinha ido buscar o peruano numa ilha e conduziu as equipes até o local. “Os cães fizeram buscas, e encontramos a droga enterrada em 25 sacos. Os traficantes utilizam várias formas de esconderijo, enterrando, guardando em flutuantes, colocando embaixo d’água”, falou o diretor.
Peru e Colômbia
A polícia acredita que a droga tenha origem nas rotas que abastecem a região, Peru e Colômbia, tendo como destino Manaus e outros Estados, pelo grande volume. Este ano, se contabiliza 5,5 toneladas de entorpecentes apreendidos.
“A nossa geografia favorece a entrada de grandes quantidades de entorpecentes, mas estamos fazendo constantemente apreensões e o sigilo das investigações é essencial para o êxito do trabalho”, explicou Mavignier.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Mariolino Brito, a droga vem da fronteira e em razão de sua extensão o trabalho precisa ser transnacional, envolvendo países e vários setores da segurança pública do Estado. “Temos operações federais em andamento em Tabatinga e precisamos do empenho de todos os países limítrofes neste combate, como Peru, Colômbia e até Estados Unidos”, disse.
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