As associações representativas de soldados, praças e cabos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros contabilizam 90% de adesão à falta coletiva nesta quarta-feira (14), num movimento de paralisação da categoria. A paralisação começou a partir das 19h, quando teria a troca de turno.
Os militares reivindicam cumprimento das promoções e data-base, além de outros benefícios colocados em pauta. O presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitosa, contabilizou que na capital a adesão foi de 90% e no interior de 100%.
Diálogo
“Queremos sentar e discutir propostas e soluções para a lei que querem rasgar. Queremos sentar como pais de família, dialogar e chegar a um entendimento. Estamos preocupados com os policiais que tiveram que dobrar o turno de 12 horas, e que vão trabalhar 24h em algumas companhias. Se for necessário, vamos entrar com um mandado de segurança para que esses PMs sejam liberados. É uma irresponsabilidade deixar um PM de serviço 24h”, disse Feitosa.
As associações registraram faltas coletivas em todas as Companhias Interativas Comunitárias (Cicom) e avisam que na próxima troca de serviço, amanhã, às 7h, o movimento vai continuar e se intensificar. “O policial pode faltar e justificar com um atestado, sem que ocorra nenhuma punição para ele”, disse o presidente da Apeam.
Faltas
Houve registro de faltas em mais de 10 companhias, entre elas a 26ª, 6ª, 30ª, 9ª, 18ª, e 27ª. Também registraram faltas as companhias 14ª, 25ª, 28ª, 29ª e 20ª. Pelo menos 50% dos homens da Força Tática também aderiram à falta coletiva.
As zonas Norte e Leste foram as que mais aderiram à paralisação. Na 26ª Cicom, pelo menos 80% do efetivo não havia comparecido ao trabalho.
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