Juiz decreta prisão de acusado de assalto a velório na zona Norte

O juiz de Direito Geildson de Souza Lima, que atuou no Plantão Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) na última semana, decretou neste domingo (7), após realização de audiência de custódia, a prisão preventiva de Gilson Saraiva, acusado de comandar assalto a um velório, que estava sendo realizado no bairro do Novo Aleixo, zona Norte.

A audiência de custódia ocorreu por volta das 16h, no Fórum Ministro Henoch Reis, que concentra os plantões do Poder Judiciário Estadual, e contou com a presença do promotor de Justiça Ítalo Klinger Rodrigues do Nascimento e da advogada Maria Goreth de Oliveira.

Ordem pública

A decretação da prisão preventiva atende ao disposto no art. 312 do Código Penal e também como garantia da ordem pública.

Os outros dois acusados de envolvimento no assalto – Carlos Poltergar Souza Reis e Jeferson Guimarães -, tiveram a liberdade provisória concedida com aplicação de medidas cautelares e continuarão respondendo ao processo, sob acusação de roubo majorado e associação criminosa.

Proibições

Carlos e Jeferson deverão comparecer à Justiça, de 30 em 30 dias, para informar e justificar atividades; estão proibidos de frequentar bocas de fumo e locais de consumo de entorpecentes; também estão proibidos de se ausentarem da capital enquanto a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução processual; e deverão ficar em recolhimento domiciliar no período de 22h às 6h, resguardada a jornada laboral.

Os acusados foram presos por volta das 23h40 do dia 6, por uma guarnição da Polícia Militar, após a abordagem a um táxi que conduzia dois passageiros (Carlos Poltergar Souza Reis e Gilson Saraiva).

No carro foram encontrados um simulacro de arma de fogo (réplica de uma arma verdadeira), aparelhos de telefone celular e R$ 395.

Novo Aleixo

Após os policiais ligarem de um dos telefones encontrados, verificaram que tinha sido roubado durante a realização de velório, no bairro do Novo Aleixo, zona Norte.

Funcionário da empresa funerária, Jeferson Guimarães teria tido envolvimento no assalto, segundo contaram os dois detidos aos policiais. O processo será distribuído a uma vara criminal para promover o andamento do processo.