Brasileiros ficam no Haiti, no olho do furacão, mesmo liberados pela ONU. Amazonense conta como foi no terremoto. Veja foto e vídeos

Conteiners onde os militares brasileiros montaram acampamento para esperar a chegada do furacão que está arrasando o Caribe

Os militares brasileiros que integram a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), encerrada dia 1º de setembro, decidiram permanecer no país e oferecer ajuda humanitária à população. Os haitianos estão desesperados diante da chegada do furacão Irma, que está arrasando o Caribe, e o force comander da missão, general de divisão Ajax Porto Pinheiro, paraense de Castanhal, pediu autorização da ONU para ficar.

“Será uma repetição do que fizemos no momento do terremoto”, disse o major PM Agenor Filho, que é amazonense de Parintins e participou da Minustah naquele período. “É muita tensão e risco”, disse.

O encerramento da missão funciona como uma proibição para qualquer nova ação dos militares, mesmo humanitária, mas a concessão foi obtida e os brasileiros já se deslocaram para a área considerado o olho do furacão, o Norte do Haiti. “Somos militares e, se é lá que o bicho vai pegar, é lá que temos que estar”, escreveu o coronel Inf Aer Moreira Lima, da subchefia da Minustah.

Os brasileiros estão alojados em contêineres, arriscando suas vidas, com o objetivo de socorrer o povo haitiano, mais uma vez.

O Irma arrasou as cidades por onde passou. Na ilha de Saint Martin, um dos paraísos turísticos do Caribe, até os prédios mais seguros caíram. O furacão é considerado o mais intenso da história de toda a calha do Atlântico.

Veja abaixo os vídeos, publicados no Youtube, relatando a missão brasileira no Haiti, desde o primeiro comando, do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-comandante militar da Amazônia, até a retirada:

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