Nota antiga de R$ 100 é campeã de falsificações no Amazonas em 2013

A nota antiga de R$ 100 — pertencente à primeira família do real — é a campeã em falsificações no Amazonas em 2013. Ela representa 48,83% do total de células falsas, até o final de agosto, no Estado, conforme levantamento divulgado pelo Banco Central, em uma soma de 522 apreensões.

Na sequência, o modelo novo também de R$ 100 — da segunda família do real e lançada em dezembro de 2010 — é a que atrai maior número de falsificadores no Amazonas. Em oito meses deste ano, foram 238 apreensões dessas notas frias, ou seja, 22,26% do número de falsificações até o último mês (1.069), mesmo com todos os elementos a mais de segurança.

Se somados os dois exemplares de R$ 100, eles representam 71,09% das falsificações em 2013 no Amazonas.  Logo após, segundo o balanço do Banco Central, aparecem as notas de R$ 50 da primeira e segunda família, com 154 e 48 apreensões, respectivamente.

Embora as cédulas de maior valor agregado sejam o “alvo” dos falsificadores, as notas menores também não escapam da ação criminosa. Dentro da primeira família, foram apreendidas três notas de R$ 2, nove de R$ 5, e ainda 37 de R$ 10 e 34 de R$ 20.

Dentro do novo modelo, as falsificações contabilizadas no Estado foram de 12 notas frias de R$ 10 e oito exemplares falsos de R$ 20. A cédula de plástico de R$ 10 somou quatro apreensões também no período no Amazonas. Apesar dos números, o Estado não está entre os primeiros em falsificações da moeda real, ocupando a 23ª colocação. Atrás dele, somente Rondônia, Amapá, Acre e Roraima.

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, o comércio local já sofreu bem mais com esse tipo de falsificação. “Hoje, esse índice de notas falsificadas no Amazonas é menor”, destaca. Ele acredita que essa baixa na ação criminosa é porque o varejista está se defendendo mais, a partir da utilização de ferramentas detectoras de cédulas frias, e é melhor orientado.

Assayag menciona que são distribuídos aos lojistas cartazes informativos do Banco Central, assim como emails sobre os cuidados para não cair nessa armadilha, principalmente perto de datas festivas, quando o volume de vendas é maior e os falsificadores tendem a agir mais.

Em todo o país, a maior e mais nova nota do real é a mais falsificada, com 81 mil cédulas de R$ 100 da segunda família apreendidas, contra 63 mil do modelo antigo. Estados de São Paulo e Rio de Janeiro contabilizam o maior número de falsificações no ano, seguidos de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.

No site do Banco Central, é possível conhecer todos os itens de segurança da segunda família do real (http://www.bcb.gov.br/?MECIRCEDFAMDOISSEG).

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