Queimadas urbanas representam 77% dos casos de incêndio na capital de janeiro a setembro

Segundo bombeiros, não houve registro de incêndio florestal na capital. Queimadas em vegetação dominam ocorrências. Fotos: Divulgação CBMAM

As queimadas urbanas registradas na capital de Manaus de janeiro até a primeira quinzena de 2018 somam 110 ocorrências segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).

Para combater o desmatamento e queimadas, a corporação notificou pelo menos 100 propriedades rurais no Sul do Amazonas. As maiores ocorrências são de incêndio em lixo e em vegetação urbana. Não há registro de incêndio florestal em Manaus.

Queimas

As queimas em vegetação correspondem a 77,2% do total de casos. Agosto foi o caso com maior registro, somando 42 ocorrências, sendo 6 em lixo e 36 em vegetação.

A ação integrada tem duração de quatro meses e contou com participação de seis bombeiros, seis agentes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e 13 policiais militares do Batalhão Ambiental.

Sul do Amazonas

De acordo com o comandante geral do CBMAM, coronel Mauro Marcelo Lima Freire, a ação dos bombeiros no Sul do Amazonas é fundamental para a prevenção de queimadas e na contenção dos grileiros e disputa de terras.

“A ideia de destacar um pelotão para o município de Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus) foi para realizar um trabalho de prevenção e combate às queimadas florestais, que são recorrentes naquela região. O trabalho dos bombeiros militares é, primeiramente, de orientação. Tanto que já formamos cerca de mil brigadistas florestais em todo o Estado”, afirmou o coronel.

Somente no município de Humaitá, no período de junho a setembro deste ano, foram registradas 150 ocorrências de incêndios florestais.

Planejamento

A ação está focada, principalmente, na Educação Ambiental e que foram feitas pesquisas para montagem das diligencias.

“Para planejamento da operação, foi tomado como base observações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que aponta os municípios de Lábrea, Boca do Acre, Manicoré, Apuí, Novo Aripuanã, Canutama e Humaitá com principais focos de calor, propensos ao surgimento de queimadas florestais”, disse o major.

Ainda de acordo com o major José Wilson, essa operação integrada é um braço da Operação Céu Limpo que ocorre todos anos, intensificando o combate às queimadas florestais em todo o Estado.

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