Centenas de professores da rede pública estadual decidiram nesta sexta-feira (16) deflagrar movimento grevista a partir do dia 22. A decisão foi tomada durante um protesto que tomou conta da Praça da Polícia, em uma assembleia geral ao ar livre.
A greve é a negativa da categoria para a contraproposta apresentada ontem pelo Governo do Estado, de reajuste de 4,57%, quando os professores buscam 35%.
Associação x Sindicato
Quem lidera o movimento é a Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom), que faz oposição ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). Desde quarta-feira professores e funcionários da educação fazem manifestações e paralisações em vários pontos da capital, em indicativo de greve.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que respeita o direito de manifestação dos professores, mas que está “com o canal aberto e ativo com os representantes legais da categoria”, referindo-se ao Sinteam.
O documento de aviso de greve será entregue na próxima segunda-feira (19), para cumprir o prazo de comunicação de paralisação de 72 horas. Até lá, o movimento com protestos e suspensão de aulas deve continuar.
Proposta imediata
Ontem, após dois dias de protestos em diversos pontos da cidade e paralisação de aulas, o governador Amazonino Mendes anunciou uma proposta de reajuste imediato de 4,57%. O anúncio do pagamento da data base é referente apenas ao ano de 2017. Ao todo, os servidores da educação pedem 35% de reajuste.
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