Professores da Ufam rejeitam greve em Assembleia Geral

Professores da Ufam rejeitam greve em Assembleia Geral

A proposta do governo é de reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026 (Foto: Divulgação/Adua

Em uma Assembleia Geral Descentralizada realizada nesta quinta-feira (9), docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) votaram contra a deflagração de greve. O resultado da votação, que considerou os seis campi da Ufam em todo o estado, revelou 251 votos contrários à greve, 155 votos favoráveis e dez abstenções, totalizando 60,33% dos votos totais.

Os números por campus destacam a diversidade de opiniões entre os docentes da Ufam. Em Manaus, 207 docentes votaram contra a deflagração da greve, enquanto 102 foram favoráveis e sete se abstiveram. Em Humaitá (IEAA), a decisão foi unânime, com 27 votos a favor da greve e nenhum contra ou abstenção. Já em Coari (ISB), a maioria votou contra a greve, com quatro votos a favor, seis contrários e uma abstenção. Em Itacoatiara (ICET), a votação registrou 11 votos favoráveis, 15 contrários e nenhuma abstenção. Benjamin Constant (INC) teve 11 votos contra a greve e nenhum a favor ou abstenção. Em Parintins (ICSEZ), 12 docentes votaram contra a greve, 11 a favor e dois se abstiveram.

Atualmente, 50 instituições federais de ensino, incluindo 43 universidades, cinco institutos e dois Cefets, estão em greve, de acordo com o Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN. A proposta do governo de reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, apresentada na Mesa Específica e Temporária da Carreira, foi rejeitada pelas seções sindicais das Instituições Federais de Ensino Superior, incluindo a Adua, sindicato dos docentes da Ufam, que votou “não” em assembleia geral realizada em 25 de abril.

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