Alunos do Ceti Elisa Bessa Freire participam da 1ª Exposição de Matemática

Foto: Divulgação/Euzivaldo Queiroz/Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

Alunos do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, na zona leste de Manaus, participaram, nesta quinta-feira (09/05), da 1ª Exposição de Matemática (Expomate). O evento, que reuniu o público dos anos finais do Ensino Fundamental, contou com a apresentação de atividades lúdicas que trabalharam a importância histórica da área de conhecimento na sociedade.

Durante a exposição, foram montadas mesas com jogos matemáticos em diferentes ambientes da escola. Na biblioteca, os alunos apresentaram as possibilidades do origami, a arte de dobrar papel. O objetivo da atividade foi evidenciar a história e a aplicação da Geometria, uma das áreas da Matemática.

“O origami é uma escultura que surgiu no Japão e ele pode ser utilizado como arte, em exposições, pode ser vendido, ou como forma de ensinamento nas escolas, ajudando a saberem com que tipo de material pode ser produzido, como numa aula de Matemática, por exemplo”, disse a aluna Bruna Rafaelly, 13, do 8º ano.

Sala de recursos

Na sala de recursos, pedagogos trabalharam a inclusão e promoveram o desenvolvimento de habilidades de alunos com deficiência. Para o estudante com deficiência visual Marcos Fabiano, 17, a produção foi importante para compartilhar experiências e, por meio das atividades pedagógicas adaptadas, entender como o conhecimento matemático pode fazer parte do cotidiano.

Foto: Divulgação/Euzivaldo Queiroz/Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

“O que eu acho mais interessante, principalmente da feira, é que eles [os alunos] falam sobre a história da Matemática. O que eu espero levar dessa experiência para minha vida são coisas positivas e que eu possa levar também para outras pessoas esse aprendizado”, disse Marcos.

Resgate histórico

No Espaço Maker, alunos do 6⁰ ano organizaram apresentações sobre as histórias da Matemática africana, grega, pré-colombiana, eurocêntrica, contemporânea e no contexto da civilização romana. O professor Dheimison Airton, que orientou os estudantes, destacou o trabalho de pesquisa realizado pelos discentes e a importância do evento para aproximar as turmas da Matemática, por meio do conhecimento científico.

“Muitas pessoas, quando pensam em Matemática, pensam sempre naquele senhor europeu de barba, branco, atrás de uma lousa. E pouca gente valoriza os povos da antiguidade. Como os africanos, depois os nossos próprios povos pré-colombianos que trouxeram contribuições para a Matemática, e que os colonizadores ao chegarem aqui levaram para estudar e construir as leis que nós temos hoje”, explicou o professor.

O auditório da escola abriu as portas para brincadeiras como “Quiz de frações”, “Roleta matemática” e “Tabuleiro da raiz quadrada”. No pátio, estudantes apresentaram a quadrilha dos números, um show de sincronia que animou o público. Com a sensação de dever cumprido, a coordenadora de Matemática, Lilia Inácia, ressaltou que o objetivo do evento foi alcançado.

“A gente definiu alguns pontos, como Matemática na música, na arte, na culinária, na feira, no supermercado, na escola. É abranger um pouco de onde está a Matemática e a sua importância. A participação dos alunos foi maravilhosa”, disse Lilia.

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