Presidente de Israel diz que ataque do Irã foi como uma ‘declaração de guerra’

Presidente de Israel diz que ataque do Irã foi como uma ‘declaração de guerra’

O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que o ataque “inaceitável” do Irã contra o território israelense, no sábado (13), foi como uma “declaração de guerra”, mas frisou que o Estado israelense “busca a paz” no Oriente Médio.

As declarações do chefe de Estado foram ditas em entrevista à TV britânica Sky News, neste domingo (14). “Isso (ataque) é como em uma guerra real. Digo: é uma declaração de guerra (do Irã)”, afirmou.

“A última coisa que Israel procura na região desde a sua criação é uma guerra: estamos em busca da paz”, destacou Herzog.

Gabinete de guerra

Neste momento, o gabinete de guerra de Israel, instaurado após a ofensiva de outubro de 2023 do grupo radical islâmico palestino Hamas contra o país, está reunido para tratar dos ataques do Irã.

À Sky News, Herzog atribuiu os ataques iniciados pelo Hamas no ano passado como o fator desencadeador de instabilidades na região, já que, até aquele momento, Israel vinha construindo uma convivência pacífica com seus vizinhos árabes.

O Irã justificou o disparo de drones militares contra o território israelense como uma retaliação por um ataque contra uma representação diplomática da República Islâmica em Damasco, capital da Síria.

Israel não assumiu responsabilidade pelo ataque em Damasco, mas também não veio a público negar a autoria acusada pelo Irã.

Território

O território israelense costuma ser atacado por grupos radicais islâmicos apoiados pelo regime iraniano, como o palestino Hamas e o libanês Hezbollah. Até o ataque de sábado, porém, Israel nunca havia sofrido um ataque direto do Irã.

Classificando o ataque de sábado como uma “defesa legítima”, a Missão Permanente do Irã nas Nações Unidas (ONU) disse que, agora, com a retaliação, “o assunto pode ser considerado encerrado”.

“Contudo, caso o regime israelense cometa outro erro, a resposta iraniana será consideravelmente mais severa”, pontuou em comunicado divulgado nas redes sociais na noite de sábado, acrescentando ainda, em letras garrafais, que os Estados Unidos “devem se manter longe” da questão.

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