Integrantes do “tribunal do crime” são presos por sequestro e tortura em Manaus

Integrantes do “tribunal do crime” são presos por sequestro e tortura em Manaus

Os suspeitos são acusados de tortura e sequestro (Foto: Divulgação/PC-AM)

Supostos integrantes do “tribunal do crime” foram presos nesta sexta-feira (1°) no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Norte de Manaus. Armando Ramos Takafaz, 32, conhecido por “Bene”; Daivid Rodrigues de Almeida, 26; Daniel Rodrigues de Almeida, 28; Francisco David Benicio dos Santos, 35; o “Muleta”, e Joelson Teixeira, 28; o “Loirinho”, são acusados de tortura e sequestro.

Segundo o delegado Wenceslan Queiroz, titular do 28° Distrito Integrado de Polícia (DIP), os policiais chegaram até os suspeitos após várias denúncias de vítimas que foram sequestradas e torturadas pelo grupo criminoso.

Durante as investigações, a polícia obteve a localização dos infratores e, de imediato, saiu em diligências para cumprir as prisões preventivas deles.

“Os presos integram um grupo criminoso que se auto intitula tribunal do crime. Eles são conhecidos na região por cometerem atos brutais contra aqueles que se opõem às suas atividades criminosas. Eles julgam, torturam e, muitas das vezes, eliminam os seus desafetos, além daqueles que denunciam seus crimes bárbaros”, disse.

Ainda conforme o titular, durante a abordagem policial, foram apreendidos uma arma de fogo, drogas, dinheiro em espécie, balança de precisão, munições e aparelhos celulares.

“Acreditamos que essa ação conjunta das Forças de Segurança e o Poder Judiciário, deixa claro que a lei e a ordem prevalecerão sobre a violência e o crime organizado em nossa comunidade. Esperamos que isso traga uma sensação de segurança e alívio aos moradores daquela localidade. Nós continuaremos trabalhando incansavelmente para combater o crime e garantir a proteção de todos os cidadãos”, finalizou.

Procedimentos

Os homens responderão por tráfico de drogas, extorsão, agressão, homicídio e associação criminosa. Eles passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

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