EXCLUSIVO Wilson Lima pode ficar no governo até o fim do mandato

EXCLUSIVO Wilson Lima

EXCLUSIVO Wilson Lima pode revirar o cenário político ficando no governo e abdicando de candidatura ao Senado. Foto: Divulgação/Janailton Falcão/Secom

O governador Wilson Lima, cujo mandato encerra em dezembro de 2026, sem direito à reeleição, pode permanecer até o último minuto. Tudo vai depender do cenário para a sucessão dele. O portal ouviu várias fontes que confirmaram essa possibilidade. Há evidentes implicações políticas na permanência, mas a corrente a favor informa que Wilson tem falado muito em “carreira política curta” e da vontade de “se dedicar aos estudos”.

A candidatura ao Senado, até então dada como certa, esbarra na sucessão. A imunidade parlamentar, que muitos imaginam ser fundamental para todo ex-governador, não é mais um obstáculo. Especialistas em Direito foram consultados por assessores próximos e disseram que pode até haver vantagem em não ter mandato. Nesse caso, afirmam, qualquer processo que esteja tramitando em tribunais superiores retornaria ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e percorreria longo caminho, até voltar para Brasília.

 

Cenário

Wilson estaria disposto a qualquer sacrifício para fazer o próprio sucessor. Ele está atento aos movimentos do senador Omar Aziz (PSD-AM), hoje o nome mais forte entre os prefeitos, e do seu aliado, o presidente da Assembleia, Roberto Cidade (UB).

O governador tem demonstrado verdadeiro pavor de se tornar refém de interesses pessoais ou de grupos políticos, que não sejam os dele. Por isso, na eleição do ano que vem, poderá navegar entre mais de uma candidatura. Na última semana, como ficou público, ele cultivou tanto Roberto Cidade quanto o prefeito David Almeida. Nas internas, até o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) levou seu quinhão de afagos, depois que pesquisa Perspectiva apontou que Bolsonaro venceria Lula, em Manaus, por causa 47% a 23%.

A decisão sobre ficar no governo ou disputar o senado, segundo as fontes, passa também pelo entendimento com o vice-governador Tadeu de Souza. Este tem sido uma surpresa, ao se equilibrar entre o padrinho político David Almeida e o chefe do governo estadual. Dedica, do mesmo modo, grande parte do seu tempo a visitas ao interior. Tadeu seria o governador, em caso da renúncia de Wilson, entre abril e dezembro de 2026, com a máquina na mão, em condições até para disputar a reeleição.

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