Ciência na Escola: Jogos educativos auxiliam no aprendizado de Física, Química e Biologia

Foto: Divulgação/Alessandra Teixeira/Acervo pessoal

Para auxiliar no aprendizado das disciplinas de Física, Química e Biologia, um projeto realizado com alunos da Escola Estadual Marcantonio Vilaça 1, zona Norte de Manaus, desenvolveu 11 jogos educativos, e alcançou mais de 360 estudantes de nove diferentes turmas da escola. A ação recebeu apoio do Governo do Amazonas, por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), mantido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Coordenado pela professora de Química Alessandra Teixeira, o projeto “Jogos lúdicos como aporte para o ensino de Ciências da Natureza” adaptou jogos de tabuleiro, de cartas e até eletrônicos para o uso educacional de forma lúdica e interativa.

Um dos jogos adaptados no âmbito do projeto foi o “Ping Pong da Tabela Periódica”, produzido a partir da utilização de lousa, tinta guache, pincel, rede, bolas e raquetes. Na competição, a mesa (lousa) foi modificada com as cores dos grupos encontrados na tabela periódica e a pontuação relaciona-se aos assuntos estudados nas aulas de Química.

“O projeto iniciou com a seleção dos referenciais teóricos acerca da utilização de jogos no ensino de Ciências. Em seguida, foram feitas as escolhas dos jogos que deveriam ser produzidos, utilizando critérios pré-estabelecidos como a relevância e dificuldade de aprendizado dos conteúdos escolhidos, além da facilidade para a confecção e aplicabilidade”, explicou a professora.

Outro game usado para o ensino lúdico e criativo dos alunos foi o “Labirinto Químico”, inspirado no Pac-Man. O jogo digital foi elaborado pelos alunos, por meio da plataforma Wordwall, e teve a finalidade de promover a fixação de conteúdos sobre as funções orgânicas.

Foto: Divulgação/Alessandra Teixeira/Acervo pessoal

Representando os jogos de cartas, o “Baralho das Relações Ecológicas”, foi outra adaptação que ilustra as diversas espécies de seres vivos e os tipos de relações que apresentam na natureza, entre as quais as de colônia, mutualismo e comensalismo.

Participação

O projeto contou apoio de três alunos do Ensino Médio, bolsistas do PCE, no desenvolvimento de todo o processo da pesquisa, desde a checagem de referenciais teóricos até a confecção dos jogos, apoio na aplicação e levantamento dos resultados.

A professora destacou que todos os jogos foram feitos com materiais de baixo custo e de fácil aquisição, sendo grande parte encontrada na própria escola.

Conforme a professora, o investimento da Fapeam na ciência básica ajudou a promover os resultados positivos alcançados no projeto, apoiado via Edital nº 004/2021, do PCE.

“A Fundação foi de grande importância para o desenvolvimento do projeto em questão. Além disso, como agência de fomento, o papel desempenhado pela Fapeam tem sido de grande relevância para o desenvolvimento de projetos que contribuam para a melhoria do ensino e aprendizagem no Amazonas”, ressaltou.

PCE

O PCE é uma ação criada pela Fapeam, direcionada à participação de professores e estudantes de escolas públicas estaduais do Amazonas e municipais de Manaus, em projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica.

O programa contempla a participação de professores e estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª à 3ª série do Ensino Médio e suas modalidades: Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Indígena, Atendimento Educacional Específico e Projeto Avançar, em projetos de pesquisa desenvolvidos em escolas públicas estaduais sediadas no Amazonas e municipais de Manaus.

Em 2022, com um número recorde de inscrições, a Fapeam, numa ação inédita, aprovou por mérito 974 projetos inscritos no PCE, 274 a mais que o previsto em edital.

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