A assembleia de homologação dos novos diretores do Boi Garantido, ocorrida na última sexta-feira (29), foi suspensa pela Justiça.
A juíza Juliana Arrais Mousinho deferiu o pedido de liminar – concessão de tutela antecipada – impetrada pelo sócio Gaspar Godinho de Medeiros Cursino.
A assembleia extraordinária para nomear os novos diretores da associação folclórica foi realizada ontem, no Curral Lindolfo Monteverde (Cidade Garantido).
De acordo com a decisão judicial, “o presidente e membros da Diretoria da Associação teriam informado que somente os sócios adimplentes com os pagamentos das mensalidades participariam com direito a voto, sendo tal ato irregular e contrário ao estatuto da própria associação”.
Cursino disse que não foi disponibilizada nenhuma lista de sócios adimplentes ou inadimplentes para pagamento das contribuições mensais e, ao tentar realizar o pagamento, não haveria nenhum site em funcionamento.
A decisão da Justiça determina, além da suspensão da assembleia, o pagamento de multa diária de R$ 1 mil por dia de descumprimento, no limite de R$ 30 mil.
A Associação Folclórica Boi Garantido poderá expedir novo edital de convocação para a assembleia no prazo estabelecido em seu estatuto, “em que deverá ser assegurado aos associados inadimplentes todos os meios disponíveis para regularizar seus débitos perante a associação, a fim de que possam participar da assembleia, bem como a divulgação de lista de associados aptos a votar.
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