Indigenista desaparecido no Vale do Javari ajudou a planejar ação que destruiu 60 balsas ilegais de garimpeiros no AM

Foto: Reprodução

O indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira, de 41 anos, um dos desaparecidos no Vale do Javari junto do jornalista do The Guardian, foi um dos que planejou a ação que destruiu 60 balsas ilegais em Atalaia do Norte, no interior do Amazonas.

As informações são da VEJA. De acordo com a reportagem, Bruno realizou mais de cinquenta viagens pela Funai, entre os anos de 2014 a 2020. Doze delas foram para Atalaia do Norte, região onde desapareceu no último domingo (5).

Em 2019, garimpeiros se dirigiram a região com suas balsas ilegais na busca de mineiros próximos à índios Isolados na Terra Indígena Vale do Javari.

Bruno teria ajudado a elaborar um plano conjunto com a Polícia Federal para destruir as balsas. Na época, ele era coordenador-geral de índios isolados e recém-contatados da Funai.

A Operação ficou conhecido como ‘Korubo’ e duração ação, sessenta balsas foram destruídas. Após a operação, o Ministério Público Federal instaurou procedimento para identificar e punir os garimpeiros.

Um mês depois da operação, Bruno foi exonerado da função de coordenador-geral. Em 2020, ele fundou uma empresa de consultoria e, de acordo com a Unijava, ele estava recebendo ameaças anônimas.

Bruno e o jornalista Dom Phillips desapareceram durante o trajeto da comunidade ribeirinha São Rafael para Atalaia do Norte no último domingo (5).

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *