Suspeito de matar servidora do TRT diz que filho estaria com problema de saúde e queria apenas dinheiro

O suspeito de 25 anos foi preso nesta terça-feira (31). Foto: Divulgação

Kaio Claudino de Souza – suspeito de matar a servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, que tinha 58 anos – disse à imprensa nesta terça-feira (31) que sua intenção não era assassiná-la, e que ele queria apenas dinheiro.

O suspeito de 25 anos contou que recebeu um áudio de sua esposa que informava sobre um problema de saúde do seu filho. Kaio decidiu, então, roubar alguém.

As declarações foram dadas na saída da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). As investigações apontam que o homicídio de Silvanilde não foi premeditado, pois Kaio teria procurado uma vítima em outros apartamentos do condomínio Gran Vista, na Ponta Negra.

Kaio revelou que estava sob efeito de drogas na noite do homicídio, pediu perdão aos familiares de Silvanilde e disse que a morte dela foi um acidente, pois queria apenas dinheiro.

Os familiares de Kaio não sabiam que ele havia matado a servidora e mentiu sobre a mancha de sangue que ficou em sua roupa, dizendo que se machucou dentro de um ônibus.

Silvanilde Ferreira Veiga foi encontrada morta, pela filha, no apartamento onde morava, na Ponta Negra, no último dia 21 (sábado).

Kaio foi preso na tarde desta terça-feira (31) em sua residência no bairro Coroado, zona Leste de Manaus.

Nota

Por meio de nota, o condmínio Gran Vista, na Ponta Negra, se pronunciou oficialmente sobre o caso.

“Ressaltamos que o suspeito é funcionário da empresa de razão ALM MELO (PATRIMONIO SISTEMAS DE SEGURANCA), terceirizada e contratada pelo condomínio justamente para prover a segurança da massa condominial. Até onde se sabe, o suspeito nunca havia trabalhado no Condomínio, e foi escalado pela ALM MELO (PATRIMONIO SISTEMAS DE SEGURANCA), para suprir necessidade eventual de aumento de segurança, devido aos vários eventos particulares que ocorreriam na data do crime”, diz um trecho da nota.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *