Comando da Suframa foi negociado por votos na PEC dos Precatórios, acusa Serafim

Comando da Suframa foi negociado por votos na PEC dos Precatórios, acusa Serafim

Comando da Suframa foi negociado por votos na PEC dos Precatórios, acusa o deputado estadual Serafim Corrêa. Foto: Marcelo Araújo

Em troca de votos pela aprovação da PEC dos Precatórios, o Governo Federal teria negociado a chefia da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Durante discurso na tribuna da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) classificou a possibilidade de troca de comando da autarquia como uma indignidade do Governo Bolsonaro.

Conforme Serafim, circula entre o meio empresarial e político que Polsin seria substituído pela subsecretária de Supervisão e Estratégia do Ministério da Economia, Luiza de Amorim Motta Deusdará, de Brasília.

“Agora ficamos sabendo que na votação da PEC dos Precatórios, como o Governo Federal estava fazendo qualquer negócio, ele decidiu leiloar o comando da Suframa em troca de votos. Agora, esses políticos estão indicando uma senhora de Brasília para substituir o general Polsin. Eu quero tornar isso público, porque isso é uma indignidade que se faz com a administração da Suframa, pois ela vive um momento de recuperação, de paz, de equilíbrio. Nada justifica retirar o general Polsin para colocar essa senhora de Brasília”, avaliou Serafim.

O líder do PSB na ALE-AM destaca que, ao ser eleito presidente da República, Jair Bolsonaro tem liberdade para decidir o comando da Suframa, mas observou que “há limites”.

“O presidente da República foi eleito e tem o direito de nomear quem ele quiser para a Suframa, mas existem limites. Ele primeiro nomeou o coronel Menezes, que chegou dizendo que não era político e só fez política e promoção pessoal enquanto esteve à frente da Suframa. Ele saiu de lá para ser candidato a prefeito, fazendo política. Em seguida, entra o general Polsin, que passa tranquilidade, que passa equilíbrio, que passa sensatez à frente do órgão. Se confirmada essa troca, essa será mais uma infelicidade do Governo Federal com o nosso estado”, concluiu o deputado.

 

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