Balsa da Ceasa tem fila recorde no auge da pesca em Autazes e Castanho. Veja vídeos e fotos desses paraísos

Balsa da Ceasa tem fila recorde

Balsa da Ceasa tem fila recorde, rumo ao feriadão, com o auge da temporada de pesca esportiva. Travessia para o Careiro da Várzea, na BR-319, dura cerca de 45 minutos

A fila para a balsa da Ceasa, na rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho), do lado de Manaus, é enorme. Os carros passaram o Porto Chibatão, o prédio de fiscalização da Suframa e o posto da Polícia Rodoviária. Chegam à avenida Abiurana, no limite do Distrito Industrial e bairro Mauazinho. É o tamanho da procura por lazer e pesca nos lagos dos Municípios de Careiro Castanho, Autazes, Manaquiri e outros.

O feriado do Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, também Dia das Crianças, segunda (12/10), coincide com o auge da temporada de pesca. Autazes e Careiro Castanho têm limites dentro de alguns dos lagos mais propícios à pesca do Tucunaré, a grande estrela da pesca esportiva.

A escada revela o tamanho da descida das águas no rio Tracajá. Foto: Marcos Santos

O número de pescadores, nesse período do ano, tem crescido. As filas têm sido grandes, todos os dias da semana, desde meados de setembro. A pandemia de coronavírus não desestimulou os pescadores. É o momento em que os lagos estão com água em nível baixo e as árvores dos igapós ficam em terra. Os peixes perdem os esconderijos e passam a buscar alimentos em água aberta, facilitando a pesca de arremesso.

 

Pesque e solte

Balsa da Ceasa tem fila recorde

Pousada flutuante no lago do Tracajá. O padrão é internacional. Foto: Marcos Santos

A prática do “pesque e solte”, que vem preservando o tucunaré, tem dado resultados. “Este ano os lagos estão mais piscosos e o tamanho dos peixes melhorou”, afirma o guia de pesca (canoeiro) Manoel Montenegro. “Isso já vem acontecendo, ano após ano”, acrescenta.

Os lagos mais procurados, Juma e Tracajá, têm experimentado uma frequência expressiva. Lá se misturam as classes sociais, de políticos a empresários, secretários estaduais a magistrados. Todos vão em busca da diversão e lazer proporcionados pela pesca esportiva.

A região é muito bonita. Há lagos para todos os gostos, de Manaus ao Itapeaçu, KM-250 da BR-319. Alguns pescadores estão descobrindo outros destinos piscosos, em Municípios como Lábrea e Borba. E isso é só uma parte do espaço utilizado na pesca esportiva.

O “outro lado” é no rio Negro. Em Novo Airão fica o famoso Apuaú, onde dezenas de lanchas de luxo conduzem e hospedam os pescadores. Os lagos de Barcelos são redutos famosos internacionalmente. Santa Izabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira representam as novas fronteiras dos grandes tucunarés (os bitelos, na linguagem dos pescadores).

Balsa da Ceasa tem fila recorde

O tucunaré (foto) é a grande estrela e a temporada de pesca esportiva está no auge. Foto: Marcos Santos

O pescador precisa entrar no site do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e retirar a Carteira de Pesca. Ou pode ser surpreendido por fiscalização que lhe levará todo o (caro) equipamento. E haja fila na Ceasa.

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