O Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no KM 8 na BR-174, passou a ser coadministrado pela empresa baiana Reviver Administração Prisional e Privada desde a última quarta-feira (10) e não mais pela Umanizzare.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a Reviver assumirá a cogestão do Compaj, palco de duas chacinas, até a conclusão da nova licitação.
“O processo licitatório que prevê a contratação das empresas de gestão compartilhada deve ser lançado no mês de agosto. A expectativa é que as assinaturas dos novos contratos ocorram até Janeiro de 2020”, diz a nota.
Fim do contrato
O fim do contrato com a Umanizzare já havia sido anunciado pelo governador Wilson Lima durante uma coletiva de imprensa no dia 28 de maio no Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Isso já era alvo de discussão desde os massacres ocorridos em 2017, quando 56 detentos foram executados e a partir dos mais recentes, ocorridos em maio deste ano, com mais 19 detentos mortos no complexo.
A Seap informou ainda que a Reviver tem as mesmas funções da Umanizzare como comando, direção e disciplina dos presídios. No site da empresa, a Reviver anunciou, no dia 28 de junho, que havia chegado a Manaus e estava procurando funcionários. No início deste mês, anunciou que os trabalhadores tinham sido escolhidos e realizado um curso de capacitação.
Seguranças armados
A Reviver também foi responsável por contratar os serviços dos seguranças armados para atuar em conjunto com os agentes e policiais no reforço das muralhas.
Logo após o anúncio do fim do contrato com o Governo, a UmanizzareSai a Umanizzare e entram os baianos na gestão do Compaj afirmou, por meio de nota, que estava habilitada a prestar os serviços de cogestão e que vai avaliar a sua participação em uma possível nova licitação.
Como se fosse melhorar alguma coisa 😒😞
Como se fosse melhorar alguma coisa enquanto não tiver um presidente digino o prefeito digino e um governador digino nunca vai mudar para melhor.