O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou no Dia Mundial do Meio Ambiente uma megaoperação de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia. Dezessete equipes de fiscalização inspecionam as áreas.
A Operação Amazônia Soberana mobilizou 165 agentes ambientais federais, o maior efetivo já reunido em uma missão, para realizar autuações, embargos e apreensões em 7 estados: Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima.
Ibama
A segurança é garantida por 125 policiais militares e civis, que também contribuem com a aplicação de medidas penais aos infratores. Oitenta e cinco carros e cinco helicópteros são usados nas ações. O objetivo é esquadrinhar as regiões com maior concentração de ilícitos para conter a expansão dos danos ambientais.
Além das ações ostensivas, o Ibama reforçará operações remotas baseadas no cruzamento de dados gerados por satélite com informações de bases cadastrais.
O desflorestamento ilegal pode resultar em multa, responsabilização penal e obrigação de reparar os danos causados ao meio ambiente.
Ferramentas
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) trabalha em uma nova metodologia de alertas de desmatamento e busca desde o início da atual gestão uma ferramenta tecnológica que permita a detecção diária de desmatamentos por meio de imagens de alta resolução.
Uma ferramenta de monitoramento mais avançada permitiria ao Ibama e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuar mais efetivamente nas Unidades de Conservação, principalmente nas que apresentam maior quantidade de alertas.
Estão planejadas operações de fiscalização contra o desmatamento ilegal nas áreas críticas da Amazônia, que incluem Terras Indígenas e Unidades de Conservação no sudoeste do Pará, região que abriga a Floresta Nacional do Jamanxim.
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