Professores rejeitam proposta do Governo e buscam apoio para a continuação da greve

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) decidiu manter a greve da categoria após assembleia realizada na manhã desta terça-feira (14). Os profissionais rejeitaram a proposta do Governo do Estado de reajuste de 4,73% e foram até a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) pedir “apoio” dos deputados.

Nesta segunda (13), o Governo do Estado anunciou que enviaria à Aleam um projeto de lei com o reajuste dos professores. O governador Wilson Lima disse que serão feiras as progressões de carreira horizontais e verticais, será dobrado o valor do auxílio localidade, reajustado o auxílio alimentação e ampliado o vale-transporte dos professores que cumprem 40 horas.

“Com esse reajuste que vamos garantir agora, chega a 14%. Diferente, por exemplo, de outras categorias. A Polícia Militar, por exemplo, a data-base deve ser cumprida em agosto, de acordo com a conversa que nós tivemos. Da mesma forma que conversamos com policiais civis e estamos conversando também com outras categorias, para que todos os servidores possam ser contemplados, dentro das limitações do Governo do Estado”, enfatizou.

Assembleia

A assembleia foi realizada hoje pela manhã, em frente à Assembleia Legislativa, após o comando de greve do sindicato pedir “apoio” dos deputados para intermediar, mais uma vez, a negociação com o Governo do Estado.

“Nós temos uma nova proposta para fazer ao governo, mas a mesa precisa ser reaberta. Ele diz que está preocupado com os alunos sem aula. Se estivesse preocupado mesmo, não encerraria as negociações e atendia às nossas reivindicações”, declarou a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.

Nova proposta

O comando de greve do Sinteam elaborou uma nova proposta a ser encaminhada ao governo. Entre os pontos de pauta, estão:
reposição imediata de 4,73%; reposição escalonada de 10,6% referente às perdas do período de março de 2018 a janeiro de 2019; concessão imediata das progressões horizontais (por tempo de serviço) a 16 mil servidores; e concessão imediata das progressões verticais (por titulação) a 1,7 mil servidores, de 12% para especialistas, 50% mestres e 55% doutores.

Há ainda outros pleitos, como o auxílio-localidade, o vale-transporte e o auxílio-alimentação.

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