Representantes de diversas etnias indígenas do Amazonas se reuniram, durante a manhã desta quinta-feira (18), com autoridades do Governo Federal e Estadual para discutir e encontrar soluções para problemáticas encontradas pelas populações indígenas.
O debate aconteceu durante o 1º Encontro Estadual dos Povos Indígenas e Populações Tradicionais do Amazonas, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA), na zona Sul de Manaus.
Assuntos como segurança, saúde, educação e delimitação de fronteiras foram debatidos durante o seminário, que foi organizado pela Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Coipam).
O comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), general Nardi, que foi um dos palestrantes, destacou a importância do seminário. Pare ele, apesar de o Exército estar muito presente nas fronteiras das comunidades indígenas, esse tipo de ação aproxima os órgãos e facilita a troca de informações contribuindo, inclusive, de forma estratégica para ações do Comando.
“É importante esse tipo de ação. O Exército serve de ponte de ligação com órgão responsável, somos um órgão federal. Apesar de não ser nossa responsabilidade direta, podemos ser o porta voz, encaminhar a solicitação de uma comunidade mais isolada para que ela chegue às autoridades de direito”, destacou o general Nardi.
Já para o coordenador do evento, Zenilton Mura, o objetivo do seminário é buscar uma parceria de políticas para os povos indígenas através do diálogo. “É isso que nós queremos, por isso a importância de juntar aqui representantes dos governos Federal, Estadual e Municipal”, disse Mura.
Força
Somente no Amazonas, são 66 povos indígenas, aproximadamente 210 mil indígenas em todo o Estado. Segundo Mura, representantes de etnias do Madeira, Purus, baixo Amazonas, Solimões e de Manaus estiveram presentes no seminário.
Exposições, palestras, feiras de artesanato e linhas de fomentos foram assuntos tratados durante os três dias de evento, que começou na última terça-feira (16).
Reportagem: David Batista
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