Prisão de Saullo abre sequência que mexerá no quadro eleitoral do Amazonas. Entenda a prisão e o que vem por aí

Prisão de Saullo abre sequência que mexerá no quadro eleitoral

Prisão de Saullo abre sequência que mexerá no quadro eleitoral que emergiu do pleito de 2018

O deputado estadual eleito Saullo Velame Vianna foi preso nesta sexta (07/12) pela Polícia Federal (PF). Ele foi convocado à superintendência regional da PF e imaginava se tratar de suas contas eleitorais. Foi preso sob a acusação de corrupção de funcionário do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). Outros três funcionários da campanha e empresa dele também foram presos. A prisão provocou série de mal-entendidos e a coluna explica o panavueiro. Mas isso é só o começo dos resultados de investigações que prometem mexer no quadro eleitoral que emergiu de 2018.

 

Líderes na mira

A deputada estadual eleita Dra. Mayara, filha de Adail Pinheiro, também está sendo investigada. O fato de ter sido a mais votada agora atua contra ela. A prisão do pai, Adail Pinheiro, também. Os federais investigam como alguém totalmente desconhecida obteve tantos votos. A investigação está chegando aos gastos de campanha. Aos aviões. Às equipes precursoras. E às empresas ligadas à Prefeitura de Coari que contribuíram para a campanha.

 

Votos mexem no quadro

Os votos de Mayara e Saullo Vianna são suficientes para mexer na calculadora da Justiça Eleitoral. E outros irão se juntar aos dois no crivo da Justiça Eleitoral. Eleitos virarão suplentes e suplentes galgarão o olimpo dos eleitos. Até o dia 17/12, data da diplomação, haverá mexidas impressionantes.

 

Prisão no dia da eleição

O funcionário do TRE-AM Wagner Oliveira Avinte da Silva foi preso no dia 07/10 deste ano, sob acusação de estelionato. Ele teria ligado para um candidato e pedido R$ 20 mil por “informações privilegiadas”.

 

PF suspeita de Saullo

A PF apurou, na investigação, que Saullo recebeu uma ligação de Wagner oferecendo as vantagens. Então candidato, o deputado eleito não voltou a fazer contato com o funcionário, mas um integrante da campanha sim. Foram feitas, durante o contato telefônico, diversas perguntas sobre o que Wagner podia oferecer.

 

Muitas dúvidas

Uma fonte do portal que teve acesso aos autos disse que a oferta de Wagner não passou de cascata. Mesmo assim, a Justiça Federal decretou a prisão de Saullo. Ele – e os funcionários da campanha, cujos nomes não foram revelados –, ficaram presos o dia inteiro na sede da PF. Depois passaram por audiência de custódia e foram recolhidos ao Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM 2).

 

Oficial de justiça do TRE-AM

Wagner Avinte Silva trabalhava como oficial de justiça Ad Hoc perante a Central de Mandados do Fórum Eleitoral de Manaus. Ele, depois de preso, teria oferecido os elementos que levaram à prisão de Saullo Vianna.

 

Prisão temporária

Saullo foi alvo de prisão temporária. Deve ficar na cadeia, no máximo, por cinco dias. O caso pode ter repercussão cível, penal e eleitoral. Mas há dúvidas sobre o impedimento da diplomação dele, marcada para o dia 17/12 pelo TRE-AM.

 

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1 comentário

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  1. foto isca o poder do chá de sumiço disse:

    Legal! Ótimo conteúdo, com bom entendimento. Obrigada. 298861069