Três homens são executados antes e depois do apagão em Manaus

Três homens foram assassinados na cidade de Manaus entre o fim da tarde e o apagão nesta quinta-feira (18). As mortes não tem relação entre elas e esta é a segunda noite sangrenta na capital.

Após o blackout que atingiu Manaus, Raimundo Alvez dos Santos Junior, 30, foi executado a tiros na rua Santa Doroteia, nas proximidades do igarapé do Passarinho, no Monte da Oliveiras, zona Norte.

Igarapé

Ninguém soube informar as circunstâncias do crime. Raimundo foi atingido com diversos tiros e chegou a cair dentro do igarapé. A vítima foi retirada do local já em óbito pelos próprios moradores.

Conforme o Departamento de Polícia Técnico-Científica, o homem foi atingido por pelo menos sete disparos. O caso vai ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios Homicídios e Sequestros (DEHS).

Zona Leste

Um homem identificado como Daniel Guerreiro da Silva, 28, foi morto com um tiro, antes do apagão, enquanto bebia em um bar localizado na avenida Autaz Mirim, zona Leste.

Conforme testemunhas, a vítima estava com amigos próximo à feira do Mutirão, quando um homem armado se aproximou e atirou diversas vezes contra Daniel.

A apesar dos vários disparos, Daniel foi atingido apenas com um tiro no peito. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Pronto Socorro e Hospital Platão Araújo, mas deu entrada sem vida na unidade hospitalar. O corpo foi removido para o IML e o caso será investigado pela DEHS.

Terceiro homem

Identificado apenas como Junior, o terceiro homem morto a tiros foi assassinado na rua Frei Caneca, bairro Colônia Oliveira Machado, zona Sul.

A vítima, segundo relatos de populares, estava sentada em frente à residência onde morava, quando um carro, de placa e modelos não identificados, se aproximou e o passageiro que estava no banco do carona atirou diversas vezes contra Junior.

A vítima foi socorrida e levada ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA), localizado no mesmo bairro, mas não resistiu aos ferimentos. Foram sete tiros no corpo. A DEHS vai cuidar do caso.

Reportagem: David Batista