Omar espera Arthur, desafia Maus Caminhos e afirma que Giuliani “descobriu a pólvora”

Pré-candidato ao Governo, o senador Omar Aziz destacou que ainda não tem uma chapa fechada e que vai buscar alianças com outros partidos. Foto: Divulgação

O Partido Social Democrático (PSD) oficializou a pré-candidatura do senador Omar Aziz ao Governo do Estado na tarde desta quinta-feira (05/07), na sede partidária.

Em coletiva à imprensa, Omar destacou que ainda não tem uma chapa fechada e que vai buscar alianças com outros partidos. Sobre o apoio do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, Omar disse que espera contar com o PSDB.

“Minha relação com o Arthur é muito antiga, é uma relação de amigos. Ele tem partido político, liberdade e autonomia como líder de escolher suas alianças. Independente de me apoiar, minha relação pessoal com ele vai continuar. Mas é lógico que ter ele ao lado é importante para qualquer candidatura”, disse.

Omar afirmou que entra na disputa eleitoral para apresentar novas ideias para os grandes problemas do Estado, como segurança, gestão e saúde. “Tive a oportunidade de ser governador por apenas quatro anos. Se fizerem um comparativo com outros que tiveram mais tempo, tenho saldo positivo em políticas públicas”, afirmou.

Ele também ironizou o gasto de R$ 5 milhões feito pelo governador Amazonino Mendes na contratação de consultoria do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, na área de segurança.

“O prefeito de Nova Iorque descobriu a pólvora: tem que fechar as fronteiras. Já sabemos disso há muito tempo. Acabaram de descobrir a roda agora, quem não sabe que as fronteiras são o maior problema do Brasil. Paga-se uma fortuna para dizer o que todo caboco já sabe”, ironizou, lembrando que investiu em projetos como o Ronda no Bairro para combater a criminalidade.

 

Acusações

Omar disse que não teme as acusações de envolvimento nas operações Maus Caminhos e Lava Jato. “O Mouhamad (Moustafa, acusado de montar um esquema para desvio de recursos da saúde) não é meu parente, não é meu primo, no meu governo teve um contrato irrisório”, afirmou. “Não tenho preocupação com nenhuma acusação que fizeram contra mim. Eu e minha família estamos sendo investigados há três anos”. Ele lembrou que foi inocentado das acusações de que recebeu propina da construção da Arena da Amazônia.

 

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