Petroleiros encerram greve no AM após aumento da multa pelo TST

Foto: Arquivo Pessoal

Os petroleiros no Amazonas obedeceram a recomendação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e encerraram a greve de advertência, nesta quinta-feira (31). A categoria tinha deflagrado greve na manhã de quarta-feira (30), na refinaria Isaac Sabbá, localizada na zona Sul de Manaus. A paralisação era de advertência e duraria por 72h.

Porém os trabalhadores que atuam em unidades da Petrobras em Manaus e Coari tiveram que retomar as atividades, porque o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentou de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária aplicada aos sindicatos dos petroleiros que aderirem à greve.

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No início da manhã desta quinta, grupos de petroleiros se reuniram em frente à Refinaria da Petrobras em Manaus e no Terminal Solimões, em Coari, a 362 km da capital. A paralisação de advertência durou pouco mais de 24h. A mobilização teve adesão de petroleiros concursados.

As lideranças do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo no Amazonas (Sindipetro-AM) repassaram as orientações nacionais e definiram sobre término da greve de advertência. A adesão à greve na Refinaria da Petrobras em Manaus foi 75% e 100% no Terminal do Solimões, de acordo com Sindipetro.

“Essa greve era de advertência. Achamos melhor, encerrar antecipadamente e depois reunir força para voltar”, explicou o coordenador do Sindipetro-AM, Acácio Carneiro.

O movimento não afetou a distribuição de derivados de petróleo em Manaus e Coari. Segundo a Sindipetro-AM, os estoques estão cheios e a Petrobras está com tanques cheios. Não tinha perigo de faltar nenhum tipo de produto.

De acordo com o Sindipetro, as reivindicações dos petroleiros são:

  • Redução dos preços dos combustíveis diante aumentos abusivos;
  • Manutenção dos empregos dos petroleiros;
  • Retomada da produção nas refinarias;
  • Fim da importação de derivados de petróleo;
  • Não privatização e desmonte da Petrobras;
  • Demissão da direção da Petrobras o diretor Pedro Parente.

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