Exército Brasileiro assiste mais de 200 indígenas Maku-Yupuh na fronteira com Colômbia

Na comunidade indígena perto da fronteira entre Brasil e Colômbia, mais de 300 pessoas foram assistidas com atendimento médico, odontológico, comida e ações sociais. Fotos: Divulgação

Em uma comunidade indígena, às margens do rio Apapóris, próximo a região de fronteira entre Brasil e Colômbia, mais de 300 indígenas da etnia Maku-Yupuh foram assistidos com atendimento médico, odontológico e demais ações sociais proporcionado por militares e seus familiares do 3º Pelotão Especial de Fronteira (PEF).

O pelotão é de responsabilidade do Comando de Fronteira Solimões do 8º Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol/8ºBIS), que integram o Comando Militar da Amazônia (CMA).

Distante 18 quilômetros do pelotão, a comunidade indígena está integrada a Vila Bittencourt, conhecida como aldeia São José do Apapóris, área onde o Estado e nem a população em geral conseguem atuar.

Mas, a ação do Exército Brasileiro desencadeada na última sexta-feira (4) vem para fortalecer os valores de “Braço Forte” e “Mão Amiga”. Um grupo de oficiais, sargentos e cabos, com o apoio e a ajuda de seus familiares, seguem às áreas de pouco acesso com uma única finalidade: dar assistência à população brasileira que necessita da presença e ações da força terrestre.

Comunidades

Conforme o responsável pela ação cívico social, capitão Gonçalves Castro, comandante do 3º PEF, este tipo de procedimento tem sido sempre realizado nas cinco diferentes comunidades existente nas áreas de responsabilidade do pelotão.

“Com nossas ações, além de estreitarmos os laços com as comunidades, também levantamos as importantes necessidades dessas comunidades, os principais problemas e dificuldades que estão ocorrendo na região (doenças endêmicas, informações sobre crimes ambientais e transfronteiricos, etc), dentre outras coisas”, comentou.

Para o comandante, a aproximação com as comunidades indígenas e ribeirinhas fortalece o sentimento de patriotismo e cidadania nessas regiões tão carentes da assistência do Estado.

Atendimento

“Com a atuação do Exército Brasileiro constantemente na região, crianças, jovens e adultos criam uma identidade de proximidade com o Exército e assim diminuímos a aproximação de outros tipos de organismos mal intencionados na região (traficantes, ongs estrangeiras, etc)”, detalhou.

“Assim, essa população entende que o Exército Brasileiro está lá não só para defender a soberania nacional, mas também para apoiá-los em suas necessidades”, reforçou.

Doações

Foram mais de 5h de atuação dos militares na comunidade que consta aproximadamente de 480 moradores. Além do atendimento médico e odontológico, foram doados medicamentos, alimentos e roupas para os indígenas mais necessitados.

Atividades recreativas, oficina de pinturas, corte de cabelo, além da entrega de pipoca, doces e revistas do recrutinha foram algumas das ações realizadas pelo pelotão.

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