População contou com serviços do Governo durante o Carnaboi

Quem chegou ao Sambódromo, desde o primeiro dia desfile das escolas de samba até a edição do Carnaboi, se deparou com as equipes de saúde, assistência social e da Secretaria da Mulher. Foto: Divulgação Secom

De volta ao Centro de Convenções Professor Gilberto Mestrinho, o Sambódromo, após três anos, a 18ª edição do Carnaboi, o “Carnaval com o nosso ritmo”, contou com a integração das secretarias estaduais em uma série de serviços disponibilizados aos mais de 30 mil brincantes, conforme dados do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). O Governo do Estado ofereceu serviços de saúde com um posto médico no sambódromo; de segurança, com policiamento reforçado; campanhas de proteção às crianças, adolescentes e mulheres, ouvidoria; e atendimento ao turista.

De acordo com o vice-governador e secretário de Segurança, Bosco Saraiva, por determinação do governador Amazonino Mendes, o amante do boi bumbá pôde brincar com segurança durante toda a festa. Ele ressaltou a importância do resgate do evento pelo Governo do Estado. “O Carnaboi é um evento marcante para a cidade de Manaus. Lamentavelmente durante alguns foi abandonado e uma parte do Carnaval se entristeceu. A alegria voltou exatamente com o Amazonino, seja aqui pelo Carnaval, ou pelas ruas e avenidas. É uma festa excelente, bem estruturada. O povo que está chegando aqui encontra um ambiente com absoluta segurança e alegria”, comentou o vice-governador.

O secretário de Cultura, Denilson Novo, ressaltou que o trabalho desenvolvido pela SEC e pela Amazonastur resgatou e devolveu a festa aos apaixonados pelo ritmo do boi bumbá. “Esse é um grande resgate que nós estamos fazendo desse ritmo que é a cara do Amazonas, o ritmo da toada. É o resgate dessa festa que ganhou muita popularidade no meio do Carnaval, o Carnaboi, que durante um tempo foi deixado de escanteio, e nós estamos fazendo esse trabalho, Secretaria de Cultura, Amazonastur, para que nós possamos revigorar o Carnaboi e potencializar cada vez mais essa festa que tem o nosso ritmo e a nossa cara”, destacou Denilson.

Campanhas 

Quem chegou ao Sambódromo, desde o primeiro dia desfile das escolas de samba até a edição do Carnaboi, se deparou com as equipes de saúde, assistência social e da Secretaria da Mulher, em campanhas contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), violência contra a mulher e a exploração de crianças e adolescentes.

De acordo com a titular da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Auxiliadora Abrantes, por determinação do governador Amazonino, o Governo do Estado, por meio da Seas, percorreu diversas bandas na capital para informar sobre os direitos da criança e do adolescente. A ação contou com o apoio da procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Alzira Melo Costa.

“Nós estamos acompanhando as maiores bandas, os dois momentos no Sambódromo com Carnaval e Carnaboi, fazendo essa campanha que é proteger e garantir os direitos da criança e do adolescente. E também fazendo cumprir a portaria 001, do Juizado da Infância e da Juventude, onde diz que crianças de até 5 anos não podem adentrar qualquer evento público carnavalesco. E de 5 a 12 anos somente acompanhado dos seus responsáveis legais com comprovação”, informou a secretária, ressaltando sobre a importância da prevenção. “Nós não podemos desviar o olhar. Temos que denunciar. Graças a Deus, essa campanha tem acontecido, a população entendido e a imprensa divulgado. Esse momento é de cultura, de alegria. Mas nós temos que trabalhar com essa alegria, sem violar os direitos da criança e do adolescente”, finalizou.

Conscientização 

E para chamar atenção sobre os direitos da mulher, um grupo feminino percorreu o Sambódromo com placas chamando a atenção do público contra o assédio às mulheres. Segundo a secretária executiva da Mulher, Viviane Fernandes, a ação visa combater todo tipo de violência e assédio contra a mulher, principalmente, no período carnavalesco.

“Nosso papel é contra a não violação dos direitos da mulher. E no Carnaval nós sabemos que há um assédio muito grande, uma violação dos direitos na questão das vestimentas, na forma como se fantasiam. A mulher quando bebe fica vulnerável. Nós temos vários boletins de ocorrência em casos de Carnaval, porque quando a mulher bebe, o homem acha que pode passar a mão, que pode chegar junto e não pode. Nós estamos aqui para dizer que não é não e vamos combater a violência contra a mulher em todos os seus eixos, não só no Carnaval, mas em 365 dias por ano”, asseverou a secretária.

Cidadão – E de olho no bom serviço e atendimento à população, uma equipe da Controladoria Geral do Estado (CGE) montou base no Sambódromo para verificar como o brincante estava sendo tratado. Conforme a diretoria do Departamento de Transparência do órgão, Daniela Holanda, a Controladoria, através da Subcontroladoria de Ouvidoria, apresentou no Sambódromo os sistemas E-Ouv, e E-SIC, na busca de ouvir as demandas do cidadão e encaminhar as soluções.

“E estamos informando ainda a novidade, o nosso WhatsApp, em que a gente pode receber manifestações, pedidos, denúncias, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelo número 92-984808446. A gente recebe a denúncia, passa para o sistema e o cidadão tem a resposta que ele solicitou”, disse a diretora.

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